15/10/2010

Página de Dorothy Koomson no facebook

A Porto Editora criou uma página portuguesa e fantástica no facebook dedicada e esta escritora!
Visitem aqui!

12/10/2010

Depois da leitura de..."Os Apanhadores de Conchas" de Rosamunde Pilcher

Editor: Revista Sábado
Páginas: 277
Edição: 2008
Colecção: Livros com a Sábado

Sinopse:
Penelope Keeling, filha de artista, é uma mulher suficientemente independente e activa para aceitar passivamente a velhice.
Olha para trás e recorda a sua vida: uma infância boémia em Londres e em Cornwall, um casamento desastroso durante a guerra e o homem que ela verdadeiramente amou.Teve três filhos e aprendeu a aceitar cada um deles com as suas alegrias e desilusões.
Quando descobre que o seu bem mais importante vale uma fortuna - Os Apanhadores de Conchas -, um quadro que o pai lhe deu de presente e pintado por ele próprio, é ela que passa a decidir e determinar se a sua família continuará a ser mesmo uma família ou se se fragmentará definitivamente.
Os Apanhadores de Conchas é o mais importante romance de Rosamunde Pilcher, confirmado pelas inúmeras semanas na lista dos best-sellers da revista americana Publishers Weekly e do The New York Times Book Review.
 
A Minha Opinião:
O que é a vida?E como a devemos viver?Da melhor forma possivel, é claro...Mas isso é muito relativo. Este livro pretende dar respostas a estas questões e, tal como eu sempre pensei, concluimos que a vida deve ser vivida no presente, aproveitando cada momento de felicidade(apesar de esta ser também subjectiva) para um dia mais tarde a podermos recordar com um sorriso no rosto e podermos afirmar: esta foi a vida que vivi e agora posso afirmar que fui feliz porque a vivi plenamente como quis e foi o melhor de tudo!
 
É exactamente isto que nos demonstra a personagem principal deste romance irresistivel!
 
Após ter um ataque cardíaco, Penelope aproveita cada momento que ainda lhe resta para viver o melhor possivel, recordando o passado e vivendo o presente.
 
Neste livro, é dada especial ênfase à importância da amizade e ao papel da família porque afinal nós podemos escolher os amigos, mas não a nossa família e esta por vezes surpreende-nos.
 
Num intercalar entre o passado e o presente, assistimos ao amor, à Guerra, à fome, às tristezas e às felicidades de Penelope e de todos os que a rodeiam sobretudo dois amigos que sejam de forma inesperada.
 
Este romance clama pela valorização da humildade, do dar sem pedir nada em troca! É a critica aberta ao cinismo, à ganância e à soberba. Por outro lado, é um hino ao amor e à amizade.
 
Nunca tinha ldo nada desta escritora mas já tinha lido e ouvido muito boas opiniões sobre este livro e realmente é um livro muito bonito, emocionante e surpreendente!Adorei!


Classificação: 9,5/10

Iniciado em 3  de Outubro e terminado em 10 de Outubro de 2010.

07/10/2010

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Prémio Nobel da Literatura 2010!

Mário Vargas Llosa!

Escritor peruano, nasceu em 28 de Março de 1936, em Arequipa, no Peru. O seu empenho em relação a mudanças sociais é evidente nos seus romances, peças e ensaios. O escritor pertence à escola do realismo mágico e faz parte da explosão de talentos dos anos 60 da literatura latino-americana. Na sua carreira política começou por ser comunista, mas virou-se para a direita. Em 1990 candidatou-se à presidência da República do Peru, sendo vencido pelo candidato Alberto Fugimori. Tem sido criticado por estar à margem da comunidade dos índios Quechua. Vargas Llosa foi educado em Cochabamba, na Bolívia, onde o seu avô era cônsul do Peru. Entrou para a escola militar de Lima em 1950. Trabalhou como jornalista e locutor e frequentou a Universidade de Madrid. Em 1959 mudou-se para Paris, onde viveu até 1966. Depois de viver três anos em Londres, passou a escrever na residência da Universidade estatal de Washington, em 1969. Em 1970 estabeleceu-se em Barcelona. Em 1974 regressou a Lima, leccionando e dando conferências por todo o mundo. Publicou em 1978 uma colecção de ensaios críticos O primeiro romance de Vargas Llosa, A Cidade e os Cães, de 1963, foi muito bem recebido, e está traduzido em mais de uma dúzia de línguas. A acção passa-se no Colégio Militar de Leoncio Prado e descreve a luta dos adolescentes para sobreviver a acontecimentos violentos e hostis. A corrupção na escola reflecte os males que afectam o Peru. O romance A Casa Verde (1966) situa-se na selva peruana e combina os elementos míticos, populares e heróicos para apreender os elementos sórdidos, trágicos e a realidade fragmentada dos seus caracteres. A Cidade e os Cães (1967) é um retrato psicanalítico de um adolescente que foi acidentalmente castrado. Conversa na Catedral (1969) é uma história passada na altura do regime de Manuel Odria (1948-56). O romance Pantaleão e as Visitadoras (1973), constitui uma sátira acerca do regime militar e do fanatismo religioso. A Tia Júlia e o Escrevedor (1977) combina duas narrativas com pontos de vista diferentes, sendo uma obra semi-autobiográfica. Destacam-se, também, A Guerra do Fim do Mundo (1981), História de Mayta (1984), Quem Matou Palomino Molero? (1986), O Falador (1987), Elogio da Madrasta (1988), Lituma dos Andes (1993), Como Peixe na Água (1993), (1997), Cartas a um Jovem Romancista (1997), A Festa do Chibo (2000), A guerra do fim do mundo (2001), A casa verde( 2002), O paraíso na outra esquina (2003), A tia Júlia e o escrevedor ( 2003), Travessuras da menina má (2006), Israel Palestina : paz ou Guerra Santa ( 2007) e Diário do Iraque ( 2007).

Para Saber mais:



Depois da leitura de..."O Coração das Trevas" de Joseph Conrad

Edição:2010
Páginas:96
Editor: JN
Colecção: Biblioteca de Verão

Sinopse:
Inspirado pela sua própria viagem pelo rio Congo a bordo de um navio a vapor, Conrad narra-nos em Coração das Trevas a viagem do capitão Marlow em busca do agente Kurtz, um estranho homem enlouquecido que fundou nos confins do Congo uma micro--sociedade apoiada no horror e no medo. "O horror! O horror!", as últimas palavras de Kurtz, têm confundido e fascinado os leitores desde a primeira publicação. Apesar de reconhecido como um dos clássicos da literatura mundial, o romance nunca deixou de suscitar inúmeras controvérsias, tendo sido lido tanto como uma crítica ao imperialismo colonial como uma visão racista sobre o continente africano. Relato, ao mesmo tempo, do lado oculto do colonialismo imperialista e das insondáveis e escuras profundezas da alma humana, Coração das Trevas constitui uma das obras mais perturbadoras e inquietantes que o século XX nos legou.
Esta obra-prima do século XX tem tido uma influência que vai além da sua superior qualidade literária. Esta parábola sobre o «coração negro» do Homem, dramatizada no alegado «continente negro», tudo transcende, adquirindo a estatura de uma das maiores, tormentosas e visionárias obras do mundo ocidental. Soberbo.

Sobre o Autor: Romancista e contista inglês de origem polaca. Nasceu em 1857 e morreu em 1924. Começou a escrever aos 30 anos, após ter servido na marinha mercante. Esta sua vivência foi determinante para alguns traços característicos da sua escrita, nomeadamente a predilecção pelo mar, pelas paisagens exóticas e pelo tema da heroicidade, tratado sempre com um certo cepticismo. Conrad é autor, entre outras obras, de Lord Jim (1900), Nostromo (1904), The Secret Agent (1907), Under Western Eyes (1911), Heart of Darkness (Coração das Trevas, 1902).

A Minha Opinião:
Este é um livro muito complexo sobre a natureza humana.

Num tempo e espaço indeterminado (talvez no Congo?), um marinheiro passou por uma experiência aterrorizadora que resolve relatar aos seus colegas de viagem.

Esta viagem relaciona-se com a questão da condição humana durante a colonização e, sobretudo, com a escravatura.

À medida que avançamos na leitura, avançamos também na selva, no "Coração das trevas" e deparámos com o horror causado por um ambicioso homem: Kurtz.

Este é um daqueles livros que nos fazem pensar, é obscuro e de difícil leitura.

Contudo, realço a escrita de Joseph Conrad que me surpreendeu muito pela positiva, uma vez que este é o primeiro livro que leio do escritor.

Recomendo esta leitura para ocasiões em que queiram reflectir sobre os valores, direitos e deveres da Humanidade que não pertencem só a uma determinada época mas são sim de sempre!

Classificação: 7/10.

Iniciado em 3 de Outubro e terminado em 5 de Outubro de 2010.


05/10/2010

Depois da Leitura de...."A Viagem do Elefante" de José Saramago

Edição/reimpressão: 2008

Páginas: 285

Editor: Editorial Caminho

ISBN: 9789722120173
 
Sinopse:
Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Do facto histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca agora nas mãos dos leitores esta obra excepcional que é A Viagem do Elefante. Neste livro, escrito em condições de saúde muito precárias não sabemos o que mais admirar - o estilo pessoal do autor exercido ao nível das suas melhores obras; uma combinação de personagens reais e inventadas que nos faz viver simultaneamente na realidade e na ficção; um olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão solidária com que o autor observa as fraquezas humanas.
Escrita dez anos após a atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante mostra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário.

A Minha Opinião:
"Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam", assim se inicia este romance sobre a viagem de um elefante, de Lisboa a Viena, no Séc. XVI.

São muito interessantes as descrições da época, ao mesmo tempo verídicas e também irónicas e sátiras, enaltecidas muito ao estilo de Saramago.

Não é, de modo nenhum, a meu ver, o melhor livro do escritor porque falta o sentido de humor negro que muito o caracteriza e a que já me habituou noutros livros e abundam neste as descrições paisagísticas que arratam a narrativa dando origem à escassez de acção.

Contudo, é um livro que se lê bem e em que o autor critica abertamente o poder monárquico de Portugal e Áustria dessa época.

Para além do elefante (como é óbvio), destaco também a personagem Subhro, o tratador, pelas suas tiradas muito engraçadas.

Classificação:7/10.

Iniciado em 28 de Setembro e terminado em 3 de Outubro de 2010.

Os Autores nas estantes

Agatha Christie (7) Albert Camus (1) Alexandre Dumas (2) Almudena de Arteaga (2) Amalia Decker Marquez (1) Ana Cristina Silva (2) Andrea Vitali (1) Andy Tilley (1) Anita Notaro (1) Anna McPartlin (2) Annie Murray (2) Anthony Capella (1) Antonio Hill (1) Arthur Schnitzler (1) Arturo Perez - Reverte (1) Audrey Niffenegger (1) Ayelet Waldman (1) Boris Vian (1) Bram Stocker (1) Brian Freeman (1) Camilla Lackberg (6) Care Santos (1) Carlos Ruiz Zafón (2) Cecelia Ahern (1) Charlotte Brontë (1) Colleen McCulloug (3) Dan Brown (2) Daniel Silva (1) David Foenkinos (1) David Nicholls (1) David Safier (1) Dennis Lehane (1) Diane Setterfield (1) Donato Carrisi (2) Edith Wharton (1) Elizabeth Adler (1) Elizabeth Edmondson (1) Elizabeth Gilbert (1) Elizabeth Haynes (1) Elizabeth Hickey (1) Eloisa James (1) Eric-Emmanuel Schmitt (1) Fabio Volo (1) Florencia Bonelli (1) Franz Kafka (1) Fred Vargas (2) George Orwell (1) George R.R. Martin (1) Gustave Falubert (1) Guy de Maupassant (1) H.P.Lovecraft (1) Harlan Coben (2) Haruki Marukami (2) Henning Mankell (2) Henry James (1) Inês Pedrosa (1) Isabel Allende (3) Iza Salles (1) J.K.Rowling (1) James Thompson (2) Jamie Ford (1) Jane Austen (2) Jean Rhys (1) Jennifer Haymore (2) Jessica Bird (1) Jill Abramson (1) Jô Soares (2) John Boyne (1) John Verdon (2) Jojo Moyes (3) Jonathan Santlofer (1) José Rodrigues dos Santos (5) José Saramago (6) Joseph Conrad (1) Jude Deveraux (2) Julia Navarro (1) Julie Garwood (1) Júlio Magalhães (2) Karen Kingsburry (1) Kate Jacobs (1) kate Morton (3) Ken Follett (5) Lars Kepler (3) Leo Tolstoi (1) Lewis Carroll (1) Lisa Gardner (1) Lívia Borges (1) Lucinda Riley (2) Luís Miguel Rocha (4) Machado de Assis (1) Madeline Hunter (2) Marguerite Duras (1) Mário Vargas Losa (2) Matilde Asensi (1) Michael baron (1) Miguel Sousa Tavares (1) Mo Hayder (1) Nicholas Sparks (2) Nicky Pellegrino (1) Nicolas Barreau (2) Nora Roberts (4) Nuno Markl (1) Oscar Wilde (1) Paulo M. Morais (1) Philippa Gregory (3) R.J.Palacio (1) Ricardo Araújo Pereira (1) Ricardo Menendez Sálmon (1) Richard Zimler (1) Robert Louis Stevenson (1) Robert Wilson (1) Rosamund Lupton (2) Rosamunde Pilcher (1) Sandra Brown (2) Sandra Worth (1) Sara Rodi (1) Sarah Addison Allen (3) Slavomir Rawicz (1) Stefan Sweig (1) Stephen King (1) Stephenie Meyer (4) Steven Saylor (1) Stieg Larson (3) Susanna Kearsley (1) Susanna Tamaro (1) Tara Moss (1) Thomas Mann (1) Torey Hayden (1) Tracy Chevalier (2) Wilkie Collins (1) WM. Paul Young (1) Yann Martel (1) Yasunari Kwabata (1) Yrsa Sigurdardóttir (1)