31/05/2009

Aquisições na Feira do Livro 2009 - I

A minha primeira incursão pela feira do livro do Porto foi muito proveitosa!

No grupo Leya encontrei os livros de Ken Follett a 5 euros e comprei três:















A Próxima paragem foi na Saída de Emergência em que comprei um livro da Nora e outro da J.D.Robb e tive um de graça (que por acaso já tinha curiosidade em comprar):













Na Bertrand comprei:











Bem...mas esta foi só a primeira passagem pela feira...Consegui diminuir a minha wishlist mas ainda lá pretendo ir mais vezes....E trazer o que puder...:)

19/05/2009

Colleen McCulloug

De origem Australiana, Colleen McCullough começou sua carreira literária com a publicação de "Tim", seguido de "Pássaros Feridos", um best-seller internacional que bateu todos os recordes.
A história de Roma Antiga é retratada de uma forma excepcional ao longo dos seis volumes que compõem a obra "O Primeiro Homem de Roma".
Colleen McCullough é hoje uma das 100 pessoas designadas como Tesouros Nacionais Vivos da Austrália.
Actualmente vive com o marido na Ilha de Norfolk, no Pacífico Sul.

Bibliografia:


Romances: Tim (Lido)
As Senhoras de Misalongui (Lido)
Um Passo à Frente - excerto aqui ( Lido)
Pássaros Feridos (na estante)
A Casa dos Anjos
O Toque de Midas - excerto aqui
O Terceiro Milénio
A viagem de Morgan

Comentário ao Livro "Tim" de Colleen MacCullough

Mary Horton, solteira, na casa dos quarenta, rica, solitária, simples, acredita que não precisa de amor nem de amizade, satisfazendo-se com a sua confortável casa, o seu jardim, o seu Bentley, com os livros que lê, a música que ouve sozinha e com a casa de praia que comprou com o fruto do seu trabalho e dos investimentos realizados.

Tim Melville, vinte e cinco anos, operário, é filho de Ron e Esme Melville que o receberam como uma dádiva para o seu tardio casamento. Tim tem a beleza e a graça de um deus grego, mas é um simples de espírito, uma criança grande.

No entanto, Ron e Esme, modestos operários australianos, pessoas sensatas e sem ambições, gostam dele pelo que é e preparam-no para trabalhar segundo as suas possibilidades. Tim é um trabalhador insignificante de uma empresa de construção civil, infatigável e esforçado. Dias de trabalho pesado e fins-de-semana passados com o pai num pub e noites tranquilas junto da família, a ver televisão, representavam para Tim toda a sua perspectiva de vida.

Quando Mary encontra Tim e o contrata como jardineiro durante os fins-de-semana, uma forte ligação vai nascer entre eles. Mary sente por Tim o mesmo tipo de amor que sentiria pelo filho que nunca teve; Tim, em contrapartida, ensina-lhe a ver o mundo de uma maneira mais simples e optimista, trazendo à sua vida solitária o calor e o afecto que lhe faltavam.

Li este livro num fôlego...
Como nos outros livros que já li desta escritora ( Um passo à frente e As Senhoras de Misalongui), fui surpreendia pela mestria da sua narrativa e pela belíssima história que nos relata...
É a história da inocência no seu estado mais puro e de como o amor e a morte estão presentes na vida de qualquer pessoa, de qualquer raça, de qualquer sexo, de qualquer estado psíquico ou social....
Retrata a forma como são tratadas as pessoas ditas "diferentes" numa sociedade fechada e retrógrada mas, ao mesmo tempo, como a afectividade, o amor e a amizade podem ultrapassar esses e outros obstáculos.
Paralelamente, são descritas as
maravilhosas paisagens da Austrália, de uma forma tão clara e objectiva que ficamos com extrema vontade de a visitarmos....
Contudo, é de ressalvar que esta edição da Dífel tem algumas gafes na tradução e na redacção que poderiam ser dispensadas...

Em suma, mais um livro extraordinário de uma escritora extraordinária..

Classifica
ção - 5 ( Muito Bom)

12/05/2009

Comentário ao Livro "Ensaio Sobre a Cegueira" de José Saramago

Mais uma vez Saramago surpreendeu-me....

Desde que li e adorei as "Intermitências da Morte" e devido também à enorme publicidade feita ao filme, tive vontade de pegar neste livro e não me arrependi...

No fundo, é a história de seis pessoas que de um momento para o outro cegam e de mais uma que por extraordinário que possa parecer é a única que não fica cega...É o relato da sobrevivência destas personagens, numa sociedade de cegos.

O livro faz-nos pensar na importância dos sentidos e de como a visão é essencial!
No dia-a-dia não nos apercebemos disso porque a visão já faz parte de nós. Todavia, e se tudo mudasse e ficássemos cegos?

É o relato da luta pela sobrevivência... É a antítese das nossas vivências, são os conflitos e a lei do mais forte.

No meio de tudo isto há, todavia, tempo para amar e para se tirar o melhor partido das situações.

Esta história tem também uma moral:afinal para que servem as aparências num mundo de cegos? Num mundo em que cada um só vê aquilo que quer? Não é, no fundo, essa a realidade da sociedade mundial que apesar de não ser cega (pelo menos do ponto de vista patológico), só vê o que lhe convém?

Saramago chama a atenção para a importância de se "ver" com "olhos de ver" para além do óbvio, para além das convenções e aparências e "olhar" sobretudo o interior do Ser Humano.
Este livro é um "olhar" sobre a sociedade sem rosto...sem aparência, unicamente sentidos e atitudes, porque no fundo homens e mulheres são todos iguais - são cegos.

Pelo enredo e mais uma vez pela mestria da linguagem e da escrita, este é um livro sem dúvida alguma para ler e reflectir!!!

Resta agora ver também o filme...

Classificação - 5 (Muito Bom)

02/05/2009

Comentário ao Livro " A Dama Negra da Ilha dos Escravos" - Ana Cristina Silva


Escrito num tom confessional,este livro aborda diferentes temáticas, aborda uma época em que as aparências são mais importantes do que tudo o resto!!!!

Uma Dama negra de São Tomé conta toda a sua vida, desde os antepassados até à hora da sua morte , à sua sobrinha e assim ficamos a conhecer a vida de D. Simoa Godinha que luta poara ultrapassar todos os preconceitos e para ser aceite na sociedade lisboeta do século XVI.

Nunca antes tinha ouvido falar desta personalidade histórica . Durante a leitura deste livro pude conhecer, assim, a vida desta dama que sofreu e viveu aventuras e desventuras, numa São Tomé cujas paisagens me fazem lembrar "Equador" de Miguel Sousa Tavares...

Temas tão actuais como o amor, a tragédia, os costumes, o racismo são abordados de forma clara neste romance.

Ana Cristina Silva conseguiu captar toda a minha atenção para a história desta mulher de garrra que tentou fazer mais um pouco pelos pobres e oprimidos.

Apesar de escrito de uma forma que não é particularmente a que mais aprecio (sem diálogo), este livro está optimamente bem escrito e estruturado e, como tal, aconselho-o sobretudo àqueles que se interessam por História e pelos temas anteriormente referidos!

Classificação - 4 (Bom)

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