24/10/2013

No Canto Mais Escuro - Elizabeth Haynes OPINIÃO!!!!

Colecção Minutos Contados|Editorial Presença|372 Páginas|ISBN: 978-972-23-5088-4


As expectativas relativamente a este thriller eram muito elevadas no início da leitura. As opiniões eram muito positivas, as críticas também e, como tal, a minha vontade de o ler foi crescendo progressivamente.

Para além destes factores, como é um livro pertencente à colecção “Minutos Contados” da Editorial Presença e cujas leituras nunca me desiludiram até agora, foram determinantes para o meu estado de espírito aquando da leitura do mesmo.

Logo nas primeiras páginas notei que este thriller seria diferente de todos os outros que li até então: a narrativa tem início com a transcrição de um julgamento e a partir daí ficamos com uma ideia geral sobre a temática do livro. Para além disso, assistimos a uma alternância entre o passado e o presente, em diferentes períodos temporais, que, confesso, me baralharam inicialmente mas que com a continuação da leitura foi fazendo perfeitamente sentido.

Catherine Bailey, a personagem central, vive atormentada por um passado obscuro resultante de uma relação abusiva. Esta personagem ficou psicologicamente abalada e em consequência disso tem uma auto-estima diminuída e um grave transtorno obsessivo – compulsivo que modifica de forma irreversível toda a sua vida. Assistimos, através de uma narrativa apelativa e, paralelamente, descritiva a todas as obsessões desta personagem, de tal modo que afecta o próprio leitor na medida em que ficamos chocados e curiosos com o que realmente terá acontecido nessa relação para devastar de tal modo o carácter de uma pessoa.

As alternâncias temporais são fundamentais para entendermos, por um lado, a história amorosa entre Catherine e Lee e, também, para analisarmos até que ponto essa situação modificou o carácter de Catherine : antes era uma pessoa feliz, divertida, sem tabus e com grande sentido de liberdade. Contudo, progressivamente, foi-se modificando, tornando-se uma mulher em permanente alerta, com medos muitas vezes irracionais e que não consegue viver a vida em pleno.

A forma de escrita da autora Elizabeth Haynes é muito atractiva, na medida em que as descrições e a narrativa têm um tal nível de suspense que prende o leitor do princípio ao fim do livro. Por sua vez, os episódios abusivos e com grande carga psicológica, despertam sentimentos ao leitor e isso é uma característica fundamental para fazer um bom livro. 

Emotivo e envolvente, fez com que ficasse arrepiada muitas vezes tanto com as descrições como com o suspense. Já para não falar que fiquei a odiar uma personagem, Lee, o impulsionador de todo o trauma de Catherine e causador de maus tratos.

A componente psicológica inserida neste thriller é inigualável: nunca li nenhum livro em que a minuciosidade descritiva da psicose fosse de tal modo retratada e gostei bastante desta inovação narrativa de Elizabeth Haynes.

Assim, considero esta leitura muito interessante e devorei-a! Aconselho vivamente e aguardo ansiosamente que sejam publicados em Portugal mais livros desta escritora! 

Sobre a Autora:

  Elizabeth Haynes é analista dos serviços secretos da polícia britânica. No Canto mais Escuro, que marca a sua brilhante estreia na ficção, foi traduzido em 27 línguas e editado em países como o Brasil, China, Japão, Alemanha ou Estados Unidos, e deixa antever uma promissora carreira literária. Haynes vive em Kent com o marido e o filho.

Período de Leitura:
De 26 de Setembro a  6 de Outubro de 2013.

Classificação:
7 - Excelente.  

17/10/2013

O Estrangeiro - Albert Camus OPINIÃO!!!!





O título da obra dá que pensar: O Estrangeiro remete vulgarmente para alguém que não pertence ao local onde se encontra, onde reside. Contudo, neste clássico de Albert Camus, essa definição é muito mais profunda e não pode nem deve ser encarada literalmente.

A personagem principal, Mersault, vê-se confrontado, numa primeira parte do livro, com a morte súbita e inesperada da mãe. Acompanhamos, assim, essa nova fase da sua vida, bem como o seu romance com Maria e o convívio com outras persongens, também elas, complexas de interpretar.Na segunda parte deste romance, deparamo-nos com um homicidio, difícil de explicar, bem como com as interrogações pessoais de Mersault e o modo como encara o seu julgamento.

"O Estrangeiro" é uma personagem complexa: é um homem invulgar e assistimos, à medida que avançamos na leitura, à descrição das suas emoções e das suas reacções aos percalços que lhe vão surgindo na vida.

A personagem Merault é, no fundo, um permanente insatisfeito, tanto com a sua própria vida, como com a sociedade, não conseguindo, por isso, identificar-se com nada ficando a pairar e a questionar tudo e todos, um "estrangeiro" da sua própria existência.

Apesar de ser um livro pequeno, é também complexo de analisar, sendo um clássico de literatura ímpar e que faz juz à sua classificação.

Visto que nunca tinha lido nada de Albert Camus, resolvi investigar e fiquei a saber que "O Estrangeiro" faz parte do Ciclo do Absurdo, trilogia composta por um romance ("O Estrangeiro"), um ensaio ("O Mito de Sísifo") e uma peça de teatro ("Calígula"). Todos descrevem o aspecto fundamental da filosofia do absurdo defendida pelo escritor: uma composição existencialista que observa as composições criadas entre as duas Guerras Mundiais.

É um livro complexo, mas brilhantemente escrito, que faz o leitor reflectir.

Esta leitura despertou-me o interesse pela obra do autor e, por isso, conto ler mais livros seus.

O Autor:
Escritor e ensaísta francês, Albert Camus nasceu a 7 de Novembro de 1913 em Mondovi, na Argélia.
Em 1937 publicou o seu primeiro livro, uma colectânea de ensaios com o título L'Envers Et L'Endroit (O Avesso e o Direito). No ano seguinte passou a trabalhar como jornalista no Alger Républicain, chegando a fazer uma reportagem detalhada sobre a condição dos muçulmanos da região de Cábila, que lhe valeu as atenções do público e das autoridades goveramentais.
Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Camus publicou Noces (1939), uma colectânea de ensaios que reflectiam o estado de espírito consequente ao seu divórcio de Simone Hié, morfinómana com quem havia casado alguns anos antes.
Juntou-se ao movimento da Resistência Francesa e, em 1942, publicou um dos seus romances mais conhecidos, L'Étranger (O Estrangeiro), obra que havia começado a compor na Argélia antes do começo da guerra, e que dava início ao estudo do absurdo, constante no seu trabalho, e que representava a prova aparente, segundo Camus, da não existência de Deus.  

Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1957, Albert Camus faleceu prematuramente, a 4 de Janeiro de 1960, num acidente de viação ocorrido nas cercanias de Sens, em França. 

Período de Leitura: De 18 a 25 de Setembro de 2013.

A minha Classificação: 5 - Bom.

16/10/2013

PASSATEMPO “Quando o cuco chama” de Robert Galbraith



O blogue Uma Biblioteca Aberta em parceria com a Editorial Presença tem para oferecer um exemplar deste magnífico livro de Robert Galbraith (pseudónimo de J. K. Rowling) assim como um saco promocional, a quem reponder correctamente a todas as questões do formulário abaixo.


O passatempo decorre até dia 31 de Outubro, quinta- feira, às 23h59

As respostas poderão ser encontradas aqui , aqui e aqui.



Boa sorte e não percam esta oportunidade!!!


  


15/10/2013

"Quando o Cuco chama" - Robert Galbrith CHEGA HOJE ÀS LIVRARIAS!!!

Coleção: Grandes Narrativas

Nº na Coleção: 563
 
ISBN: 978-972-23-5153-9
 
Nº de Páginas: 496









Hoje a Editorial Presença publica este livro de Robert Galbraith, pseudónimo da conceituada escritora J. K. Rowling, autora dos famosos livros da Série Harry Potter e de Uma Morte Súbita, também publicados em Portugal pela Editorial Presença.

 Sinopse:
  Quando uma jovem modelo cai de uma varanda coberta de neve em Mayfair, presume-se que tenha cometido suicídio. No entanto, o seu irmão tem dúvidas quanto a este trágico desfecho, e contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra - com sequelas físicas e psicológicas - e a sua vida está um caos. Este caso serve-lhe de tábua de salvação financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrio tudo se torna - e mais se aproxima de um perigo terrível...


Um policial envolvente e elegante, Quando o Cuco Chama é um livro notável. Apresentando ao público o detective Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P. D. James e de Ruth Rendell, e marca o início de uma série verdadeiramente invulgar
Para mais informações sobre este livro consultem o site da Editorial Presença, assim como a ficha do livro aqui e aqui.

10/10/2013

Chega já amanhã às Livrarias:) "As lágrimas de Lúcifer" de James Thompson

296 Páginas| Porto Editora|PVP: 16,60
Um ano após o caso Sufia Elmi, o inspetor Kari Vaara regressa a contragosto a Helsínquia, numa tentativa desesperada para conseguir ultrapassar as insónias e os fantasmas que persistem em persegui-lo.
Ao serviço da Brigada de Homicídios de Helsínquia, Kari terá nas suas mãos os dois casos mais mediáticos do momento: o brutal homicídio da mulher dissoluta de um homem de negócios russo e o estranho envolvimento em crimes de guerra de um herói nacional da Segunda Guerra Mundial, já nonagenário, cujos contornos políticos estão na iminência de provocar um incidente diplomático entre a Finlândia e a Alemanha.
Assombrado pelo passado, serão as circunstâncias do presente que o farão descobrir a verdade e as respostas que tanto procura.

O Autor:
  James Thompson, nascido e criado no Kentucky, vive na Finlândia há dez anos e reside atualmente em Helsínquia com a mulher. Antes de se tornar escritor a tempo inteiro, estudou Sueco e Finlandês e trabalhou como barman, segurança, operário da construção civil, fotógrafo, negociante de moedas raras e soldado. Do catálogo da Porto Editora consta já o seu romance Anjos na Neve.
www.jamesthompsonauthor.com

Do mesmo autor:
Opinião Aqui!





08/10/2013

Balanço Literário Setembro e Viagens para o mês de Outubro

O mês de Setembro foi um mês diferente dos restantes em termos literários : propus-me
a ler cinco livros mas só acabei por ler um e mesmo esse passou para o mês de Outubro: o clássico da literatura "O Estrangeiro" de Albert Camus.

Para terem uma ideia concreta das leituras a que me propus e as que realmente li, fica aqui a imagem dos livros que coloquei nas Viagens Literárias de Setembro:


Destes não li nenhum no mês devido,  ou seja,  Setembro.  "No canto mais escuro" e "o estrangeiro" foram leituras iniciadas ainda em Setembro mas que se
Pprolongaram a Outubro. E isto aconteceu porque Li um livro 5 estrelas em Agosto  e que por ter mais de 1000 páginas me ocupou o tempo até meados de Setembro:) Esse livro foi:


Apesar de longa é uma obra prima que aconselho vivamente! (Podem ler a minha opinião aqui).

Para além disso, tive direito a uma leitura extra graças à Porto Editora:

E cuja opinião podem ler aqui!

Em suma,  ficaram por ler todos os livros mas em Outubro prometo compensar com as seguintes leituras:


 - Uma Espia no meu passado - Lucinda Riley;
 - A Sentinela- Richard Zimler;
 - A ilha debaixo do mar - Isabel Allende;
 - A História de um sonho - Arthur Schntzler;
 - Assassino sem rosto - Henning Mankel.

Em breve publicarei as críticas de "O Estrangeiro" e "No canto mais escuro" que, entretanto, já li.
Fiquem atentos e boas leituras!

01/10/2013

A Travessia - WM. Paul Young OPINIÃO!!!!

Páginas: 304|Editor: Porto Editora|
ISBN:978-972-0-04235-4


Anthony Spencer tem uma vida que, para muitos, poderia ser fonte de inveja: tem dinheiro e um trabalho que lhe preenche a vida. Contudo, tem fortes problemas de sociabilidade e nos relacionamentos inter pessoais. Anthony não considera que isso seja um problema, as pessoas e os sentimentos são, para ele, secundários e vive bem consigo próprio desta forma. Até um dia….Um dia que muda radicalmente o modo como vê a sua vida e a dos outros.

Antes do lançamento deste segundo romance de WM. Paul Young, já tinha em casa por ler “A Cabana”, o primeiro grande êxito literário deste escritor que, infelizmente, ainda não tive oportunidade de ler.

Assim, parti para esta leitura sem saber bem o que esperar, qual o tipo de linguagem utilizada ou o tipo de narrativa. Só tinha certeza de uma coisa: a sinopse tinha-me chamado muito a atenção e despertado o interesse.

O primeiro impacto na leitura foi concluir que esta história podia ser a história de qualquer um de nós e, por isso, fiquei com a sensação que teria um fundo de verdade, como se se tratasse de uma história verídica. Mas é mais que isso, é a uma análise ou uma teoria sobre temáticas muito subjectivas e às quais ninguém, pelo menos que se saiba, tem resposta: existe vida para além da morte? Numa situação de quase morte o que acontece? Há possibilidade de após essas experiências regressarmos completamente diferentes do que eramos? Em que medida poderá mudar a nossa perspectiva sobre nós, os outros e a sociedade?

Este romance é tocante, faz-nos reflectir muito sobre o verdadeiro significado da vida, como nunca é tarde demais para efectuarmos uma introspectiva e analisarmos qual o nosso papel neste mundo.
As personagens são peculiares e muito interessantes, formando imediatamente uma empatia personagens – leitor que é uma mais-valia neste livro.

Esta é uma história que alia reflexão, com outros sentimentos como o amor e a amizade e demonstra como estes são fundamentais para uma vida sã e plena de equilíbrio.

Não é um livro que se leia de um fôlego porque, a meu ver, é necessário não só ler mas também tentar assimilar as mensagens que nos são deixadas página a página, capítulo a capítulo.

Esta é uma história de superação, uma narrativa muito espiritual que, todavia, não deve ser erradamente direccionada unicamente para quem acredita e tem fé em algo superior à nossa existência como seres humanos: este livro pode ser lido por todas as pessoas e penso, inclusivamente, que o deviam fazer pois é marcante e não nos deixa indiferentes.

São variados os sentimentos que nos despertam WM. Paul Young em “A Travessia”: desde a raiva, passando pela alegria, a surpresa, a bondade, a esperança, o amor, a nostalgia e a saudade.

Saliento, também, as frases que iniciam cada capítulo que são muito ricas e inspiradoras!!!

É um livro que recomendo para pensar, que pode significar um escape aos géneros literários convencionais e é um livro rmarcante e que não se esquece facilmente! 


“(…) A transformação sem dor e arrependimento, sem sofrimento, sem uma sensação de perda é apenas uma ilusão, não uma verdadeira mudança.” P.74.

“A confiança implica riscos (…) e há sempre riscos nas relações. Mas (…) Sem as relações entre as pessoas, o mundo não faria sentido (…).” P.252.


O Autor:
Wm. Paul Young nasceu no Canadá e foi criado pelos pais missionários numa tribo nas montanhas do que era a Nova Guiné. Anos depois, as mortes do irmão mais novo e de uma jovem sobrinha deixá-lo-iam completamente destroçado. Há um ano e meio atrás, Wm. Paul Young tinha três empregos. Desde essa altura até agora, a vida do autor deu uma enorme reviravolta. Atualmente, Paul Young vive com a família, no estado de Oregon, nos EUA. A sua primeira obra, A Cabana, vendeu mais 7 milhões de livros, só nos Estados Unidos.
A minha classificação: 6 – Muito Bom.

Período de Leitura: De 18 a 27 de Setembro de 2013.
 

Os Autores nas estantes

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