29/03/2014

Tudo se Perdoa por Amor - Patrícia Scanlan OPINIÃO! !!

Sugerido pela Diana do Blogue Refúgio dos Livros , parti para esta leitura com fortes expectativas e muita curiosidade.

A personagem principal deste romance é Debbie,  uma jovem com os pés bem assentes na terra e que cresceu rapidamente devido à separação dos pais quando ainda era uma criança.  A ligação fria que mantém com o pai é o oposto da que mantém com a mãe e esta complexa situação familiar irá marcar todo o decorrer da narrativa.

Assistimos,  assim,  à vida dos diferentes familiares de Debbie,  com as suas personalidades dispares e os problemas que,  no fundo,  poderiam ser os de qualquer família.  Por isso,  dei por mim a comparar algumas situações que vivi com as descritas no livro.
A verdade é que tudo se complica com os preparativos e o aproximar do casamento de Debbie: são necessárias cedências,  tomar muitas decisões e lidar com os imprevistos,  tanto circunstanciais como sentimentais.

A par de Debbie,  duas outras personagens chamaram- me à atenção: Connie, a mãe de Debbie ,e Melissa, a sua meia irmã.  Enquanto a primeira,  apesar de ter uma vida difícil,  transmite uma forte vontade de modificar a sua vida e tenta ver o lado positivo em tudo; já Melissa tenta enfrentar os problemas da adolescência e a sua fraca auto-estima.

As personagens,  a realidade retratada,  o aprofundar dos sentimentos e das relações que são transmitidas aos leitores tornwm esta leitura muito agradável e Patricia Scanlan sabe, a meu ver,  descrever o quotidiano e as emoções de um modo tão realista que tanto me deixou uma lágrima ao canto do olho nalgumas passagens, como soltei algumas gargalhadas noutras situações.  E afinal não é assim a vida, um amarenhado de emoções?

"Tudo se Perdoa por Amor" é um romance bem escrito e estruturado,  que deixa o leitor muito curioso com o que irá acontecer com as personagens nos dois próximos livros da trilogia " Felizes para Sempre" e "Segredos do teu Olhar", já publicados pela Editora Quinta Essência.
Humano e realista, este é um livro a não perder!

Podem ver a opinião no blogue "Refúgio dos Livros" aqui!
A minha classificação: 6 - Muito Bom!

24/03/2014

O Olhar de Sophie - Jojo Moyes OPINIÃO!!!!!

Porto Editora| 456págs| 16,60€


O prazer de ler um livro advém, também, do que podemos aprender através da sua leitura. Como leitora que sou há muitos anos, já aprendi bastante com muitos livros e considero que, quando se aprende com ele, o livro torna-se ainda mais importante e mágico. 

Assim, posso afirmar sem hesitações que a leitura de “O Olhar de Sophie” foi uma aprendizagem constante o que contribuiu para a considerar deveras interessante.

A acção do livro decorre em dois períodos temporais diferentes: um durante a 1ª Guerra Mundial, em França e o segundo na actualidade, em Londres. Entre ambos decorre um século e, por isso, desde logo surge a questão: o que terá acontecido entre um período e outro, durante aproximadamente um século?

Jojo Moyes entrelaça magistralmente a vida das personagens e as descrições dos acontecimentos de um período e outro e ficamos cientes que o que ocorre durante a Primeira Grande Guerra irá influenciar, irreversivelmente, a vida das personagens na actualidade.

Em 1916, Sophie vive, juntamente com a sua família, as privações provocadas pela Guerra e o que a faz tentar seguir a sua vida é o seu grande amor, Édouard Lefèvre, um pintor conceituado. Contudo, inexplicavelmente, a sua vida muda e só passado um século é que descobrimos o que realmente aconteceu a essas personagens e ao famoso retrato de Sophie, pintado por Édouard.

Nos nossos dias, Liv vive amargurada por uma perda recente quando se vê envolvida numa batalha por algo que lhe é muito querido e pelo qual luta com unhas e dentes.

São as histórias destas duas mulheres que engrandecem este romance, são mulheres tenazes, lutadoras que, perante situações adversas não cruzam os braços e cuja força motriz das suas vidas é, sobretudo, o amor.

“O Olhar de Sophie” fez-me reflectir bastante sobre a Primeira Guerra Mundial. Actualmente, a literatura foca-se sobretudo  na Segunda Guerra, provavelmente devido à sua proximidade cronológica e descura um pouco o que ocorreu em toda a Europa durante  Primeira Guerra: a fome, a existência, já então, de campos de trabalhos forçados, as pilhagens e o carácter já aí repugnante dos alemães.

Conclui–se, portanto,  que Jojo Moyes efectuou um longo trabalho de pesquisa para escrever este livro o que denota um cuidado extra para dar aos leitores novos factos, para ensinar os leitores e para os chamar à atenção para a questão social de então. O trabalho de investigação de um escritor é, para mim, uma mais- valia porque não me interessam livros que se limitem a contar histórias simples, desprovidas de um significado ou de uma lição de vida.

As personagens são em grande número neste romance, todas elas com características muito particulares, mas destaco a  Liv, com a qual tive uma forte empatia: é uma mulher que luta por aquilo que ama, determinada e astuta.  

Um tópico fundamental deste livro é a “Arte” e a forma como esta foi pilhada e menosprezada, tanto na Primeira como na Segunda Guerra Mndial pelos Alemães. Estes não olhavam a meios para obterem as melhores obras, desprezando os artistas que as criaram e as histórias que nelas habitavam. Esta situação, aprofundada em “O Olhar de Sophie” fez-me lembrar um filme que fui ver ao cinema há pouco tempo “The Monuments Man” que retrata também essa realidade, durante a Segunda Guerra Mundial mas pelas mãos nazis.

É impressionante como a Arte sempre foi menosprezada durante décadas e isso revolta-me: a Arte é, a meu ver, uma forma de transmitir o belo ou o modo como o artista vê a vida que o rodeia, é História, é emoção, é vida! E dá que pensar como milhares de obras foram destruídas e como se perderam para sempre!! As Guerras toldam a racionalidade das pessoas e o mal devasta tudo, mas será que consegue destruir o belo e as memórias das pessoas que viveram nesses tempos difíceis? 

Mais que um romance, este livro é uma reflexão, com uma pitada de humor e com um final surpreendente e emotivo que não poderá deixar ninguém indiferente!

Classificação: 6 - Muito Bom.

Já li de Jojo Moyes:
 
http://booksandliving.blogspot.pt/2009/09/silver-bay-baia-do-desejo-de-jojo-moyes.html
Clique na imagem para ler a opinião!     



Outros Livros da autora:

 
 

14/03/2014

As Lágrimas de Lúcifer - James Thompson OPINIÃO!!!

Porto Editora| 296 páginas| 2013
Deste escritor li o livro " Anjos na Neve" que simplesmente adorei! Por isso, foi com grande expectativa que peguei neste "As Lágrimas de Lúcifer", com muita vontade de reencontrar o inspector Kari Vaara e mergulhar numa história policial rodeada pelo frio finlandês.

Este policial tem dois espaços temporais, cada um pautado pela criminalidade: por um lado, na actualidade, assistimos ao crime brutal da esposa de um russo e, por outro, recuamos no tempo até à Segunda Guerra Mundial e acompanhamos a investigação da implicação da Finlândia em crimes de guerra.

Mais uma vez James Thompson coloca a tónica na narrativa da vida do inspector Kari Vaara. A meu ver este realce foi um pouco exagerado tornando a narrativa um pouco parada. Este facto conjugado com o crime cujas suspeitas não lançam grandes surpresas, fez com que as expectativas iniciais face a esta leitura se fossem esbatendo à medida que fui avançando no livro.

De facto, comparativamente com o primeiro livro deste autor, esta foi uma leitura com menos acção e com menos surpresas.

É evidente que me agrada tudo o que se refere ao contexto policial e à Segunda Guerra Mundial e neste livro consegui aprender bastante, mas não foi o suficiente para o considerar tão bom como o primeiro.

Outra mais valia neste livro são as referências à cultura nórdica, com destaque evidente para a finlandesa.

Tanto em "Anjos na Neve" como em "As Lágrimas de Lúcifer", há um toque de humor negro e de descrições macabras à medida que acompanhamos os altos e baixos do inigualável inspector Kari Vaara, cuja personalidade me cativa particularmente.

Em suma, recomendo a leitura dos dois livros, "Anjos na Neve" e " As Lágrimas de Lúcifer", exactamente nesta ordem uma vez que no segundo são feitas referências a acontecimentos ocorridos em "Anjos na Neve" e que marcaram profundamente Kari Vaara.

Tendo em conta o que acontece com muitos escritores, em que a qualidade de um segundo livro é inferior ao primeiro, dou o benefício da dúvida e aguardo a publicação de mais livros do autor James Thompson.

Classificação: 5 - Bom.

Mais livros do autor:

http://booksandliving.blogspot.pt/2012/03/anjos-na-neve-james-thompson.html
Clique na imagem para aceder à crítica!

13/03/2014

O Culpado - Lisa Ballantyne OPINIÃO!!!!

Porto Editora|381páginas|Fev. 2014


A sinopse deste livro foi o que me despertou o interesse: o homicídio de uma criança de oito anos provavelmente morta por outra criança de apenas onze anos, não é uma história comum em literatura policial e, como tal, eram altas as minhas expectativas ao iniciar esta leitura.

Com uma narrativa, inicialmente, célere, ficamos a conhecer a vida e a infância conturbada das duas personagens centrais, Daniel e Sebastian: o primeiro, um jovem advogado promissor que não teve uma infância fácil e a sua conduta, em virtude disso, nunca foi exemplar, nomeadamente durante a sua juventude. Contudo, com o passar do tempo, torna-se responsável e tenta exercer a justiça de uma forma exemplar. Sebastian, por seu turno, acusado de ter matado Bem, é o cliente de Daniel e partilha com ele a infância difícil e um carácter forte, nada usual em crianças de onze anos.

Alternando passado e presente, Lisa Ballantyne, através de uma escrita fluente e apelativa, demonstra aos leitores como a infância, os traumas e as relações humanas em idade infanto-juvenil, moldam a personalidade das pessoas e têm consequências inesperadas na sua vida. Esta componente psicológica acompanha o leitor do princípio ao fim do livro, lançando questões, chocando mesmo em determinadas descrições e fazendo-nos pensar, sendo por isso um dos factores que mais apreciei nesta leitura.

As semelhanças nas histórias de vida das personagens principais fazem com que estas se aproximem e, inclusivamente, é difícil a Daniel manter uma certa imparcialidade na defesa de Sebastian. Contudo, durante todo o livro permanece a dúvida: Sebastian é ou não culpado? Para além desta, surge ainda outra questão: o que aconteceu no passado de Daniel que fez com que ele passasse a odiar a sua mãe adoptiva?

Estas duas questões fizeram-me prosseguir a leitura com uma forte expectativa. Contudo, o ritmo narrativo um pouco lento, sobretudo a partir de metade do livro, dificultou-me um pouco o prosseguimento da mesma. Conclui, desse modo, que este livro não é um policial na verdadeira acepção da palavra: tem uma narrativa lenta, foca-se bastante na história passada de Daniel e menos na investigação do homicídio propriamente dito. 

Por outro lado, esta história faz-nos reflectir ainda sobre outra questão que, muito sinceramente, pouco ou nada sabia antes de ler “O Culpado”: a partir de que idade se pode considerar que uma criança/jovem tem já consciência do mal que pode causar a outra pesssoa? Com que idade os jovens já são responsáveis pelos seus actos, podendo desse modo, serem julgados nas entidades competentes? E uma vez comprovados o crime e a sua culpabilidade, onde se deve colocar a criança/jovem: numa cadeia ou num reformatório?

Estas questões são muito pertinentes e considero que, infelizmente, são pouco discutidas actualmente. Todavia, seria bom que as autoridades e as organizações sociais fossem pensando no assunto, uma vez que, infelizmente, a percentagem de crimes em idade jovem tem vindo a aumentar, devido sobretudo e tal como é focado em “O Culpado”, às consequências psicológicas e sociais que advêm de uma infância perturbadora.

Apesar de contar, inicialmente, com um livro policial, focado numa investigação, menos descritivo e com mais acção, esta leitura foi interessante na medida em que me fez reflectir sobre questões sociais importantes e que, actualmente, são mais vulgares do que se poderá pensar à primeira vista.

Classificação: 5 - Bom.

08/03/2014

Já nas Livrarias: O novo romance de Jojo Moyes "O Olhar de Sophie"

Porto Editora| 456 páginas
O olhar de Sophie é uma história muito forte, na qual duas mulheres separadas por um século lutam por aquilo que amam.

Se o romance anterior foi muitíssimo elogiado pelo prestigiado The New York Times, desta nova obra jornais como o Washington Post e o USA Today destacam a qualidade do enredo e das personagens.

Sinopse:
Somme, 1916. Sophie vive numa vila ocupada pelo Exército alemão, tentando sobreviver às privações e brutalidade impostas pelo invasor, enquanto aguarda notícias do marido, Édouard Lefèvre, um pintor impressionista, que se encontra a lutar na Frente. Quando o comandante alemão vê o retrato de Sophie pintado por Édouard, nasce uma perigosa obsessão que leva Sophie a arriscar tudo – a família, a reputação e a vida. Quase um século depois, o retrato de Sophie encontra-se pendurado numa parede da casa de Liv Halston, em Londres. Entretanto, Liv conhece o homem que a faz recuperar a vontade de viver, após anos de profundo luto pela morte prematura do marido. Mas não tardará que Liv sofra uma nova desilusão - o quadro que possui é agora reclamado pelos herdeiros e Paul, o homem por quem se apaixonou, está encarregado de investigar o seu paradeiro… Até onde estará disposta Liv a ir para salvar este quadro? Será o retrato de Sophie assim tão importante que justifique perder tudo de novo?


Primeiras páginas aqui!

Outros livros de Jojo Moyes publicados pela Porto Editora: 


Opinião ao livro "Silver Bay - A Baía do Desejo" Aqui!

02/03/2014

O Jogo de Ripper - Isabel Allende OPINIÃO!!!!

Porto Editora |400 páginas | Fev.2014
Isabel Allende é, sem dúvida, a minha escritora preferida, já tendo lido uma grande variedade das suas obras.

Até agora, Isabel Allende habituou-nos à sua escrita romanceada, pautada pela veracidade de cenários e de histórias de vida, um certo esoterismo e uma narrativa rica em personagens e em sentimentos.

Escritora multifacetada, este é o primeiro livro do género policial que escreve o que aliado à sinopse, me despertou imediatamente a curiosidade.

Ripper é um jogo inspirado num dos mistérios da história do crime, Jack o Estripador, o lendário assassino de mulheres, que agia em bairros pobres de Londres em 1888. A "mestre" do jogo é uma adolescente, Amanda, com quem me identifiquei pelo seu grande fascínio por livros policiais, e por mais quatro elementos, da mesma faixa etária e sob pseudónio, bem como o seu avô Blake Jackson.

Este jogo ganha nova vida quando uma série de crimes ocorre em São Francisco e a equipa de Ripper entra em acção para tentar descobrir os autores dos mesmos. Contudo, tudo se complica quando a criminalidade atinge a mãe de Amanda, que é raptada. Numa luta contra o tempo, os leitores são levados a um ritmo acelerado pelos meandros obscuros da mente humana.

Alternando a faceta policial com um certo romantismo, Isabel Allende transmite problemáticas sociais que nos fazem pensar, semelhante ao que ocorre na maioria dos romances da escritora.

Sendo o primeiro livro do género policial da autora, fiquei agradavelmente surpresa com o desenrolar da acção bem como com a capacidade de nos manter agarrados ao livro devido ao suspense crescente.

A grande quantidade de crimes, as descrições emocionais das personagens, o suspense e o desfecho inesperado, fazem de "O Jogo de Ripper" mais um livro de Isabel Allende com uma qualidade inigualável e que me fez querer ler mais e mais livros da escritora.

Aliás, o final de Ripper deixa a porta aberta para uma possívelcontinuidade da trama. Será que futuramente vamos voltar a encontrarmo-nos com os membros de Ripper? Espero que sim!

A todos os leitores incondicionais de Isabel Allende e para aqueles que se estreiam, aconselho vivamente esta leitura!!!

Classificação: 6 - Muito Bom.

Podem ler as primeiras páginas do livro aqui!


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