29/03/2013

O Último Papa - Luís Miguel Rocha OPINIÃO!!!!!



Edição/reimpressão: 2006

Páginas: 352

Editor: Saída de Emergência

ISBN: 9789728839697






Sinopse:
1978, Cidade do Vaticano
Às 4.30 da manhã, a irmã Vincenza, assistente pessoal de João Paulo I, chega à antecâmara dos aposentos pontífices com o pequeno-almoço. Deseja os bons dias ao Papa mas, pela primeira vez, não é convidada a entrar. Só quando mais tarde ganha coragem e abre a porta, descobre que Albino Luciani, representante de Deus na Terra, jaz morto na cama. Tinha sido eleito Papa há apenas 33 dias. E em 2000 anos de História, nunca nenhum Papa havia morrido sozinho. 2006, Londres
Sarah Monteiro, uma jovem jornalista portuguesa, está de regresso a Londres depois de umas férias na terra natal. Ao chegar, encontra entre a correspondência um envelope que lhe chama a atenção. Lá dentro, uma lista com nomes de personalidades públicas e pessoas desconhecidas, entre eles o de seu pai. A lista tem mais de 25 anos e muitos dos nomeados já faleceram. Mas como cedo irá descobrir, aquela lista pode transformar-se num bilhete para a morte. Com a ajuda de um homem misterioso com muitos nomes e poucas respostas, inicia uma frenética corrida para escapar à morte. De Londres a Lisboa e a Nova Iorque, terá que levar a melhor a uma organização secreta que não olha a meios para deitar a mão à lista, e impedir a divulgação de um segredo que o Vaticano esconde há quase trinta anos.

A minha Opinião:
Em Fevereiro deste ano, como todos sabemos, o Papa Bento XVI renunciou ao cargo papal. Foi, sem dúvida este momento histórico que me conduziu à leitura deste romance/thriller de Luís Miguel Rocha.

Por ser católica, tudo o que se relaciona com a Igreja me desperta a curiosidade, numa época de mudança religiosa como a actual, nada melhor do que ler um livro relacionado com um dos temas mais polémicos do Vaticano: a morte (ou provável assassinato) do Papa João Paulo I, em 1978.

Este thriller decorre em duas acções temporais diferentes: por um lado, em 1978 onde assistimos aos últimos dias de papado de João Paulo I e, num outro prisma, em pleno século XXI (2006), seguimos as pisadas de Sarah Monteiro, uma jornalista de origem portuguesa e de Rafael, personagem que, a meu ver, é a mais carismática do livro porque nunca sabemos bem quem ele é na realidade, paira uma aura de mistério sobre esta personagem e, no meu imaginário, é um homem bastante interessante e charmoso.

Luís Miguel Rocha brinda-nos com uma história repleta de acção ao mesmo tempo que nos ensina (e muito) sobre o que se passava dentro das quatro paredes do Vaticano em 1978 e também em 2006. Quais as intrigas que decorriam nesse espaço religioso, quais as instituições envolvidas e que se arrastam, infelizmente, até à actualidade?

O facto de a narrativa se basear numa interpolação temporal não incomoda ou confunde minimamente o leitor e esta foi outra mais-valia neste livro.

A acção não tem, praticamente, momentos parados e as surpresas e o suspense são uma constante.

É inevitável, uma leitora como eu que já leu (e aprecio) Dan Brown ou Daniel Silva (que não aprecio minimamente) e, cujas narrativas são semelhantes à deste romance de Luís Miguel Rocha, estabelecer assim uma comparação entre escritores. Assim, posso afirmar convictamente, que este escritor português se identifica muito mais com um Dan Brown devido à sua escrita inteligente e ritmada que é imperdível!

Agradou-me muito esta leitura não só pelo que nos ensina, mas também pelo clima amoroso entre as personagens centrais, pelas surpresas.

Por tudo isto, fiquei muito entusiasmada quando li nas sinopses dos restantes romances deste escritor que tanto a Sarah Monteiro como o Rafael continuam nas tramas seguintes!

Luís Miguel Rocha é, de facto, um escritor ímpar na cultura literária portuguesa, que me surpreendeu sobremaneira, tanto através desta leitura como igualmente no Porto de Encontro (de 17 de Março, no Porto) a que tive o privilégio de assistir, e de quem pretendo ler todos os seus restantes livros.

O Autor:

Luís Miguel Rocha nasceu em 1976 na cidade do Porto, onde mora depois de ter residido dois anos em Londres. Foi repórter de imagem, tradutor e guionista. Atualmente, dedica-se em exclusivo à escrita.
A Filha do Papa é o seu sexto livro, depois de Um País Encantado (2005), O Último Papa (2006), Bala Santa (2007), A Virgem (2009) e A Mentira Sagrada (2011).
As suas obras estão publicadas em mais de 30 países e foi o primeiro autor português a entrar para o top do The New York Times. O Último Papa, bestseller internacional, vendeu mais de meio milhão de exemplares em todo o mundo.

A minha classificação: 6 – Muito Bom.

Período de Leitura:  De 13 a 19 de Março de 2013.

19/03/2013

Sempre que Dizemos Adeus - Anna McPartlin OPINIÃO!!!



Edição/reimpressão: 2012

Páginas: 396

Editor: Quinta Essência

ISBN: 9789898228970








Sinopse:

Já teve a sensação de não pertencer à sua família, que é completamente diferente daqueles que a rodeiam?
É isso que a decoradora de interiores Harri Ryan, de trinta anos, sente desde criança, apesar de ser muito chegada a George, o seu irmão gémeo, e aos carinhosos pais, Gloria e Duncan. É a segunda vez que Harri tenta casar com o seu noivo James, e a segunda vez que tem um ataque de pânico, acaba no hospital com o vestido de casamento e a festa tem de ser cancelada.
Harri perdeu o amor da sua vida, mas há mais na situação do que o nervosismo de uma noiva - e desta vez ela quer a verdade. George suspeita que há algo que os pais não lhes estão a dizer. Porém, numa semana tudo será revelado e as suas vidas irão mudar para sempre.

A minha Opinião:
Este é um romance sobre relacionamentos e sentimentos, sejam eles familiares, amorosos ou de amizade.

A história inicia-se quando Harry desiste de se casar, pela segunda vez, com o amor da sua vida, James. O que está por detrás desta dificuldade em assumir um relacionamento, qual a base dos ataques de pânico que atormentam Harry? Porque se sente uma desconhecida na sua própria família e, inclusivamente, consigo própria?

São estas as perguntas a que esta personagem e o seu percurso ao longo do livro tentam dar resposta.
Através de uma escrita criativa e simples, sem grandes descrições e muito diálogo, acompanhamos Harry nessa demanda pela procura da verdade, da sua origem e do seu passado. Pelo caminho, ainda conhecemos personagens muito interessantes: como o seu irmão gay George, as suas amigas Melissa e Susan, o noivo James, entre outras. Paralelamente, somos confrontados com outras realidades e questões mais complexas que nos fazem reflectir como a violência doméstica, a disfunção sexual, a religião ou a traição.

Anna McPartlin tem, ainda, a capacidade de por entre os meandros dessas questões, dar aos leitores momentos de humor entusiasmantes, fazendo oscilar os seus sentimentos à medida que desfolhamos as páginas do livro.

De salientar que, para além do tempo presente, a autora leva-nos também ao passado através de excertos de um diário, escrito entre 1975 e 1976, pelo punho de uma das personagens principais da trama. Este foi mais um factor que me levou a gostar particularmente desta leitura: adoro diários e lê-los é, para mim, como se quem o escreve abrisse o coração e entrasse nos pensamentos de outrem.
Li muitas opiniões favoráveis sobre este romance e, realmente, dou-lhes razão!

É daqueles livros que, apesar de pouco exigente no que toca a descrições, à linguagem e à narrativa, enche-nos de sentimentos contraditórios, de empatia com algumas personagens e faz-nos pensar e, também, sonhar!

Sempre que Dizemos Adeus é mágico e emotivo e fez com que ficasse fã desta escritora e com curiosidade para ler o seu primeiro romance “Estarás Sempre Comigo”.

A Autora:
Anna McPartlin nasceu em Dublin, em 1972. Estarás sempre Comigo é o seu primeiro romance, inspirado na própria experiência de perda da autora e na capacidade de sobrevivência necessária para superar os desgostos da vida. Em 2007, foi vencedora do prémio Revelação do Ano nos Irish Book Awards.
Anna McPartlin viveu parte da infância em Dublin, até se mudar para Kerry, na adolescência, onde foi criada pelos tios. Após concluir o ensino secundário, entrou para a faculdade onde estudou Marketing, mas manteve o seu amor pela stand-up comedy e pela escrita. Enquanto trabalhava nas artes conheceu o marido, Donal. Atualmente vivem em Dublin.

A minha classificação: 5 – Bom.

Período de Leitura: De  7 a 12 de Março de 2013.

16/03/2013

As Esganadas - Jô Soares OPINIÃO!!!!

Coleção: Grandes Narrativas
 
Nº na Coleção: 542
 
Nº de Páginas: 216
 
ISBN: 978-972-23-5002-0
 
Ficha do Livro Aqui!









Sinopse:
Rio de Janeiro, 1938. Um perigoso assassino anda à solta nas ruas. O alvo: mulheres jovens, bonitas e... gordas. A arma: irresistíveis doces portugueses. Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa uma trupe hilariante: um delegado sempre rabugento, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a ajuda de um ex-inspetor lusitano muito bem relacionado. Os três serão também acompanhados por uma repórter e fotógrafa corajosa e dinâmica, interessada em cobrir o caso para a imprensa. 
 
Razões da escolha do livro:  Oferta Editorial Presença. 
 
Proveniência:  A minha biblioteca.

A minha Opinião:
Gastronomia, humor negro, crimes, personagens muito invulgares e caricatas, são os ingredientes principais deste livro de Jô Soares.

Uma série de crimes cujas vítimas são mulheres gordas assolam o Rio de Janeiro. Um grupo de polícias locais são chamados a investigar e a estes juntam-se um ex-inspector português, Tobias Esteves, essencial nesta investigação, uma vez que as vítimas morrem “empanturradas” de comida ou doces tradicionais portugueses e Diana, uma jornalista.

As personagens são todas muito cativantes e engraçadas, descritas de forma excepcional pelo autor.

Nós, leitores, tomamos conhecimento, desde o início, da identidade do serial killer e conhecemos as suas motivações psicológicas e, inclusivamente, acompanhamo-lo nas suas perseguições e execuções.

Jô Soares tem um sentido de humor muito apurado, que eu já conhecia dos seus programas televisivos na Rede Globo, mas nunca tinha tido a oportunidade de ler nenhum dos seus romances. Posso afirmar que fiquei rendida à sua escrita, uma vez que, tal como Jô, adoro rir e comer!

Devo salientar ainda que este romance policial transmite que, para o escrever, Jô Soares teve que efectuar uma investigação exaustiva sobre costumes, sobre a cultura e gastronomia portuguesas, desde receitas, passando pela História de Portugal e do Brasil na década de 30 (a acção decorre em 1938), com a inclusão de personalidade ímpares da nossa sociedade como Fernando Pessoa, entre outros.

As tiradas cómicas, alternadas com descrições macabras dos crimese outras situações fora do vulgar conseguem arrancar gargalhadas ao leitor.

Poder-se-ia pensar que, uma vez que o escritor é brasileiro, a leitura seria mais difícil devido aos anacronismos existentes entre as duas línguas. Todavia, tal não acontece! A preocupação na adaptação ortográfica providenciada pela Editora fez com que a leitura fosse efectuada naturalmente, sem incongruências ou dificuldades de interpretação.

As ilustrações também merecem aqui uma especial atenção, sendo igualmente uma mais-valia neste romance policial.

Afirmo, sem reservas, que estelivro foi uma agradável surpresa e fez com que me fosse despertado o interesse pela leitura dos restantes livros deste autor que, pelas sinopses, já conclui que também devem ser bastante humorísticos.

Aconselho vivamente a leitores que tenham sentido de humor e gostem de um bom livro policial.

O Autor:
Jô Soares nasceu em 1938, no Rio de Janeiro. Humorista, dramaturgo, comediante e apresentador de TV, é autor de outros romances, nomeadamente, O Xangô de Baker Street e O Homem Que Matou Getúlio Vargas, ambos publicados pela Presença e que, em conjunto, registaram vendas superiores a um milhão de exemplares.

A minha classificação: 6 – Muito Bom.

 Período de Leitura: De 4 a 6 de Março de 2013.

 Outros livros do Escritor:

15/03/2013

Resultado do Passatempo "As Esganadas" de Jô Soares

Neste passatempo em colaboração com a Editorial Presença, tivemos um total de 60 participações, todas válidas.
As respostas às questões colocadas são:
1 - Em que ano se passa a acção do Livro?
     1938.
 2 - Como se chama o chefe da polícia encarregado da investigação dos crimes?
 Filinto Müller.

De acordo com o sorteio aleatório efectuado pelo programa Random. org, a vencedora deste passatempo foi:

52 - Norma Gondar Pita 

Parabéns à vencedora!
Obrigada a todos os participantes e não percam proximamente a minha opinião a este livro, aqui no blogue!


14/03/2013

Mixórdia de Temáticas - Ricardo Araújo Pereira OPINIÃO!!!



Edição/reimpressão: 2012


Páginas: 280

Editor: Tinta da China
 
ISBN: 9789896711368



  








Razões da escolha do livro:  Livro humorístico que é o que mais precisamos hoje em dia.

Proveniência: A biblioteca da minha irmã.

A minha Opinião:
À semelhança dos livros de Nuno Markl, este é um livro que me fez dar muitas gargalhadas!

Baseado nos programas “Mixórdia de Temáticas”, da Rádio Comercial, este livro reúne um conjunto de crónicas radiofónicas sobre diferentes temas da actualidade.

A forma como Ricardo Araújo Pereira (que tão bem conhecemos dos “Gatos Fedorentos” ou dos anúncios da televisão) descreve e satiriza a sociedade portuguesa, os hábitos de muitas pessoas, a política, entre outros temas, é hilariante e, ao mesmo tempo, tem um fundo de verdade.

Destaco algumas das “Mixórdias” que mais me fizeram rir, com as quais mais me identifiquei e que exemplificam bem o livro:

 - “Mariquice Gastronómica” – Um alarve como eu vai ao restaurante e quer: cozido! Caldeirada! Rancho!(…) Uma pessoa vai a um restaurante, hoje, e não encontra nada disto. O que há na ementa é (…) lasquinhas de bacalhau em três texturas com espuma de batata e emulsão de ervas finas, confit de pato braseado em couscous nos seus sucos”. – p.50.

 - “Entrevista ao Inverno” – Olhe, eu acho piada às críticas (…) se eu chovo é porque chovo, se não chovo é porque não chovo. Não há maneira de agradar aos portugueses”. – p.55.

 - Introdução ao estudo do Snack -Bar I” – (…) a bica talvez seja ainda mais complexa, porque os clientes são ainda mais específicos no pedido. Por exemplo, quero uma bica curta em chávena escaldada, menos na pega, que deve estar à temperatura ambiente para que eu não queime as falangetas (…) – p.62.

Acompanhado pela equipa da Rádio Comercial, Ricardo Araújo Pereira consegue conciliar ironia, humor, crítica satírica e “pôr o dedo na ferida” de muitas realidades quotidianas que muitas vezes questionámos pelo seu ridículo.

Paralelamente, ao lermos este livro, parece que estamos a ouvir a emissão radiofónica e concluímos que este é um trabalho artístico e de representação de louvar e que de certeza foi útil no início das manhãs de muitas pessoas antes de irem  para o seu local de trabalho.

Hoje em dia, mais do que nunca, precisamos de livros humorísticos para nos retirar por momentos do marasmo em que se encontra o nosso país.

Assim, aconselho vivamente esta leitura a todos os que, tal como eu, têm sentido de humor e que gostam de soltar umas belas gargalhadas, até mesmo em locais públicos, onde passamos por maluquinhos mas não importa! O que importa é rir!

O Autor:
Ricardo Araújo Pereira nasceu em Lisboa, em 1974. Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras.
É guionista desde 1998. É autor, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, do Gato Fedorento.
Escreve semanalmente na revista Visão e no jornal A Bola.
Os seus textos, a criação de personagens e a interpretação humorística elevaram-no ao estatuto de principal referência da nova geração do humor em Portugal.

A minha classificação: 5 – Bom.

Período de Leitura: De 25 de Fevereiro a 5 de Março de 2013.

Os Autores nas estantes

Agatha Christie (7) Albert Camus (1) Alexandre Dumas (2) Almudena de Arteaga (2) Amalia Decker Marquez (1) Ana Cristina Silva (2) Andrea Vitali (1) Andy Tilley (1) Anita Notaro (1) Anna McPartlin (2) Annie Murray (2) Anthony Capella (1) Antonio Hill (1) Arthur Schnitzler (1) Arturo Perez - Reverte (1) Audrey Niffenegger (1) Ayelet Waldman (1) Boris Vian (1) Bram Stocker (1) Brian Freeman (1) Camilla Lackberg (6) Care Santos (1) Carlos Ruiz Zafón (2) Cecelia Ahern (1) Charlotte Brontë (1) Colleen McCulloug (3) Dan Brown (2) Daniel Silva (1) David Foenkinos (1) David Nicholls (1) David Safier (1) Dennis Lehane (1) Diane Setterfield (1) Donato Carrisi (2) Edith Wharton (1) Elizabeth Adler (1) Elizabeth Edmondson (1) Elizabeth Gilbert (1) Elizabeth Haynes (1) Elizabeth Hickey (1) Eloisa James (1) Eric-Emmanuel Schmitt (1) Fabio Volo (1) Florencia Bonelli (1) Franz Kafka (1) Fred Vargas (2) George Orwell (1) George R.R. Martin (1) Gustave Falubert (1) Guy de Maupassant (1) H.P.Lovecraft (1) Harlan Coben (2) Haruki Marukami (2) Henning Mankell (2) Henry James (1) Inês Pedrosa (1) Isabel Allende (3) Iza Salles (1) J.K.Rowling (1) James Thompson (2) Jamie Ford (1) Jane Austen (2) Jean Rhys (1) Jennifer Haymore (2) Jessica Bird (1) Jill Abramson (1) Jô Soares (2) John Boyne (1) John Verdon (2) Jojo Moyes (3) Jonathan Santlofer (1) José Rodrigues dos Santos (5) José Saramago (6) Joseph Conrad (1) Jude Deveraux (2) Julia Navarro (1) Julie Garwood (1) Júlio Magalhães (2) Karen Kingsburry (1) Kate Jacobs (1) kate Morton (3) Ken Follett (5) Lars Kepler (3) Leo Tolstoi (1) Lewis Carroll (1) Lisa Gardner (1) Lívia Borges (1) Lucinda Riley (2) Luís Miguel Rocha (4) Machado de Assis (1) Madeline Hunter (2) Marguerite Duras (1) Mário Vargas Losa (2) Matilde Asensi (1) Michael baron (1) Miguel Sousa Tavares (1) Mo Hayder (1) Nicholas Sparks (2) Nicky Pellegrino (1) Nicolas Barreau (2) Nora Roberts (4) Nuno Markl (1) Oscar Wilde (1) Paulo M. Morais (1) Philippa Gregory (3) R.J.Palacio (1) Ricardo Araújo Pereira (1) Ricardo Menendez Sálmon (1) Richard Zimler (1) Robert Louis Stevenson (1) Robert Wilson (1) Rosamund Lupton (2) Rosamunde Pilcher (1) Sandra Brown (2) Sandra Worth (1) Sara Rodi (1) Sarah Addison Allen (3) Slavomir Rawicz (1) Stefan Sweig (1) Stephen King (1) Stephenie Meyer (4) Steven Saylor (1) Stieg Larson (3) Susanna Kearsley (1) Susanna Tamaro (1) Tara Moss (1) Thomas Mann (1) Torey Hayden (1) Tracy Chevalier (2) Wilkie Collins (1) WM. Paul Young (1) Yann Martel (1) Yasunari Kwabata (1) Yrsa Sigurdardóttir (1)