30/04/2013

Balanço das Minhas Viagens Literárias de Abril:)




Ora bem mais um mês se passou e tive como companhia muito boas leituras!!!As Viagens Literárias que contava fazer em Abril eram:


Contudo, mais uma vez, fui muito exigente no número de leituras que programei para Abril, ficando por ler dois livros : "Os Diários Secretos" de Camilla Lackberg e " As Cinquenta Sombras de Grey" de E. L. James. Estes dois livrinhos conto inseri-los nas viagens literárias de Junho!

Assim, em Abril li:
 - Pena Capital - Robert Wilson;
 - Encontras-me no Fim do Mundo - Nicolas Barreau;
 - O Outono em Pequim - Boris Vian ( Desafio Clássicos e 12 meses, 12 Temas);
 - Bala Santa - Luís Miguel Rocha;
 - A vida de Pi - Yann Martel; (opinião em breve!)
 - D. Estefânia - Um Trágico Amor - Sara Rodi (Opinião em Breve!)

Foram leituras muito boas, como podem verificar pelas minhas críticas:)
E vocês já leram algum destes livros? Quais e que acharam?
Não percam em breve "As viagens Literárias em...Maio" e boas leituras!

Bala Santa - Luís Miguel Rocha OPINIÃO!!!!



Edição/reimpressão: 2012

Páginas: 592

Editor: 11 X 17

ISBN: 9789722524100

Sinopse:
Que acontecimentos estiveram por detrás da tentativa de assassinato do Papa na praça do Vaticano em 1981? Quem é, e o que sabia verdadeiramente Alia Agca, o turco que disparou contra João Paulo II?
Que forças ocultas gerem os destinos da igreja católica e conseguem nomear e destronar Papas, ocultando impunemente as suas acções?
Uma jornalista internacional, um ex-militar português, um muçulmano que vê a Virgem Maria, um padre muito pouco ortodoxo que trabalha directamente sob as ordens do sumo pontífice, vários agentes dos serviços secretos mais influentes do mundo e muitos outros personagens dos quatro cantos do globo, envolvem-se numa busca pela verdade e descobrem que ela nem sempre é útil. Pelo menos não o foi para João Paulo II.

A minha Opinião:
Voltamos a encontramo-nos com Sarah e Rafael neste thriller extraordinário de Luís Miguel Rocha e, mais uma vez, à semelhança do que ocorre em “O Último Papa” e, muito provavelmente, nos restantes livros do autor que ainda não tive a oportunidade de ler, ficamos a conhecer melhor um dos Papas mais importantes da História da Igreja Católica: João Paulo II. De notar, aliás, que este livro foca, sobretudo, toda a conspiração que está por detrás do atentado de que João Paulo II foi vítima em 1981.

A capacidade narrativa de Luís Miguel Rocha de “repartir” a narrativa em duas partes distintas, uma relativa à história do atentado do Papa em 1981 e uma segunda parte, passada em 2006 (um ano depois das primeiras aventuras que uniram Sarah e Rafael em “O Último Papa”) tem um papel primordial no livro e que já caracteriza este autor.

De salientar que outras personagens que conhecemos no primeiro livro, também surgem em “Bala Santa” e, curiosamente, com atitudes e opiniões bem diferentes das que tinham apresentado em “O Último Papa”.

Estabelecendo uma comparação inevitável entre “O Último Papa” e “Bala Santa”, apesar deste ser a continuação do primeiro, posso afirmar sem hesitações que o último tem muito mais acção do que o primeiro e tanto revelações, surpresas e ensinamentos são uma constante.

De facto, mais uma vez, aprendi muito com esta leitura. A titulo de exemplo aprendi que o processo de beatificação ou de canonização dependem de um conjunto de leis rigorosas o que demora tempo e o candidato deverá estar morto há mais de cinco anos. As excepções a esta regra são casos pontuais de santificação por atitude ou modo, adoptadas em vida, como foi o caso de Madre Teresa de Calcutá.

Este livro é muito rico em informação, de tal modo que me deixou a pensar “Como consegue este escritor ter acesso a tantas informações, muitas delas que devem ser confidenciais?” Pois a verdade é que tem esse acesso e nós, leitores, por interposta pessoa, também o que tornam os seus livros ainda mais interessantes.

Não há momentos mortos em toda a narrativa e o leitor não consegue pousar o livro durante muito tempo porque permanece sempre na ânsia de saber o que vais acontecer a seguir.

Conclui, mais uma vez, que no Vaticano nada é o que parece e que, infelizmente, a Igreja tem demasiados segredos e “pecados” a esconder que nem imaginamos! E mais: aí, como na maioria das instituições, o mais importante é o dinheiro e é ele que comanda a vida de todos, Papas e sem ser Papas.

Curiosamente, terminei a leitura do livro no dia 25 de Abril e deparei-me com a seguinte citação: “A liberdade de consciência e de religião…é…um direito primário e inalienável da pessoa… (João Paulo II in A Liberdade Religiosa e o Documento Final de Helsínquia, n.5 cf. L’ Osservatore Romano, 15 de Novembro de 1980) “-p. 586. Interessante não é? Terá sido coincidência? Ou talvez não…

No final da leitura fiquei com uma vontade enorme de ler “A Mentira Sagrada”, terceiro livro desta série, porque, afinal, fica tudo em aberto e nas palavras de Rafael “Isto ainda não acabou” – p.586.

O Autor:
Luís Miguel Rocha nasceu em 1976 na cidade do Porto, onde mora depois de ter residido dois anos em Londres. Foi repórter de imagem, tradutor e guionista. Atualmente, dedica-se em exclusivo à escrita.
A Filha do Papa é o seu sexto livro, depois de Um País Encantado (2005), O Último Papa (2006), Bala Santa (2007), A Virgem (2009) e A Mentira Sagrada (2011).
As suas obras estão publicadas em mais de 30 países e foi o primeiro autor português a entrar para o top do The New York Times. O Último Papa, bestseller internacional, vendeu mais de meio milhão de exemplares em todo o mundo.

A minha classificação: 7 – Excelente!

Período de Leitura: De 20 a 25 de Abril de 2013.

29/04/2013

O Outono em Pequim - Boris Vian OPINIÃO!!!!

Editora: Público/ Colecção Mil Folhas 

Edição: Setembro 2003

Nº Páginas: 255

ISBN: 8497890663

Sinopse:
Ao contrário do que o título possa indicar, esta história não se passa no Outono nem em Pequim, mas no imaginário deserto da Exopotâmia, onde um estranho Sol emite raios negros e um grupo de pessoas bastante original tenta construir uma estação de comboios com vias- -férreas que levam a lado nenhum.
Num cenário onde reinam o ilógico, o absurdo e o improvável, Vian, misturando um fantástico humor com uma desigual quantidade de náusea, introduz várias personagens excêntricas, tais como os melhores amigos Ana e Ângelo, ambos engenheiros, e Rochela, que se apaixona pelo primeiro, e se torna sua amante, enquanto Ângelo está loucamente apaixonado por ela. Além deste trio, deparamos ainda com o doutor Manjamanga, o arqueólogo Atanágoras Porfirogénito e Pipa, o dono do hotel, entre outros - todos eles num lugar que se assemelha a Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, onde existe um matiz negro e tudo é possível, excepto a felicidade.

A minha Opinião:
A leitura de Clássicos da literatura tem sido, como já referi noutras críticas, um grande desafio pautado por uma aprendizagem constante, tanto de costumes e hábitos da época em que são escritos, como também as diferentes formas de escrever e de ver a vida e a sociedade pelos seus autores.

Devo confessar que, até pegar neste livro pouco ou nada sabia acerca do escritor Boris Vian e esta leitura foi, afinal, uma agradável surpresa!

Esta é a história de um grande número de personagens, muito caricatas, que se mudam para a Exopotâmia (um local totalmente inventado pelo autor), com o intuito de trabalharem na construção de uma nova linha de caminhos-de-ferro.

Com um aguçado sentido de humor e muita imaginação, acompanhamos essas personagens na sua mudança de vida e pelo meio acontecem muitas aventuras e desventuras que se assumem, no fundo, como ensinamentos ou lições de vida para nós leitores.

Boris Vian escreve muito bem e, segundo o meu ponto de vista, tem uma “pitada” do modo de escrever de José Saramago, por um lado, e por outro tem traços da narrativa de George Orwell, na medida em que grande parte da história é totalmente surreal e imaginária – exemplo disto é o título que nada tem a ver com a história, já que não decorre durante o Outono nem na cidade de Pequim.

Ainda soltei umas boas gargalhadas à custa deste livro devo salientar que, apesar de ser uma leitura difícil, é muito interessante e aconselho sobretudo a quem tem uma mente aberta para o surreal e para o absurdo.

O Autor:
Bruscamente falecido com a idade de 39 anos, Boris Vian (1920-1959) teve tempo para ser, em simultâneo, engenheiro, inventor, músico e crítico de jazz, poeta, romancista, cenarista, autor dramático, tradutor, cronista, declamador, intérprete das suas próprias canções e actor. Entre as suas obras mais conhecidas podem referir-se, para além deste O Outono em Pequim, os romances A Espuma dos Dias (1946) e O Arranca Corações (1953

A minha classificação: 5 – Bom.

Período de Leitura: De 14 a 19 de  Abril de 2013.


23/04/2013

Encontras-me no Fim do Mundo - Nicolas Barreau OPINIÃO!!!



Edição/reimpressão: 2013

Páginas: 216

Editor: Quinta Essência

ISBN: 9789897260513










Sinopse:

Jean-Luc Champollion é aquilo a que os franceses chamam um homme à femmes. O encantador proprietário de uma galeria bem-sucedida ama a arte e a vida, é muito sensível ao encanto das mulheres, que de bom grado lho retribuem, e vive num dos bairros da moda de Paris, em perfeita harmonia com o seu fiel dálmata Cézanne. Tudo corre bem até que, uma da manhã, Jean-Luc encontra no correio um envelope azul, e a sua vida muda para sempre. A missiva é uma carta de amor, ou melhor, uma das declarações de amor mais apaixonadas que o galerista já viu, mas não vem assinada: a misteriosa autora decidiu esconder-se e convida-o a descobrir quem é. Jean-Luc fica inicialmente confuso, mas decide alinhar. A remetente anónima forneceu-lhe um endereço de e-mail e desafia-o a responder. Mas a tarefa não é fácil. Em breve, Jean-Luc tem apenas um objetivo: descobrir a identidade da caprichosa desconhecida, que parece conhecer muito bem os seus hábitos e gosta de o provocar incessantemente. Assombrado pelas suas palavras, Jean-Luc segue as pistas dispersas na correspondência, cada vez mais incapaz de resistir à mais doce das armadilhas. O objeto da sua paixão existe apenas no papel e na sua imaginação, mas ele sente conhecer melhor esta mulher do que os quadros expostos na sua galeria, mesmo que nunca tenha visto o seu rosto. Ou será que viu?

A minha Opinião:
Por entre as páginas deste romance surge a seguinte exclamação: “ Que história tão fantástica, insólita e romântica” – p.147. Nada melhor do que esta frase para descrever este livro!

Nicolas Barreau, em “O Sorriso das Mulheres” já me havia habituado à sua vertente romântica, o que muito me agrada. “Encontras-me no fim do mundo” é mais um livro extremamente romântico, com sentido de humor e que depois de lido permanece na nossa memória durante muito tempo.

A narrativa é efectuada na primeira pessoa, pela voz do protagonista, Jean-Luc Champoliton, um galerista bom-vivant e um Don Juan, cuja vida muda 360º quando recebe uma carta de amor muito enigmática de alguém que confidência o seu amor e que lhe propõe um desafio: tentar descobrir a identidade do remetente da carta que assina como “La Principessa”. A partir desse momento a vida de Jean-Luc nunca mais será a mesma e assim se inicia a demanda pela verdade.

Com a paisagem parisiense como pano de fundo, assistimos à troca de correspondência entre “Le Duc” e “La Principessa” e vemo-nos envolvidos e contagiados pelo romantismo dessa troca de sentimentos. Numa era em que os telemóveis e a internet substituem em muitos casos a comunicação em papel, o amor surge à moda antiga, com cartas românticas.

Acompanhamos, assim, o protagonista nas suas dúvidas, medos e sentimentos controversos nós como leitores ávidos de ler queremos também saber o mais rápido possível a identidade da jovem enamorada.

No fim da leitura concluímos que, tal com enfatiza uma citação no início do livro “Às vezes olha-se para uma coisa cem, mil vezes, antes de verdadeiramente a vermos pela primeira vez” – Christian Morgestern. 

De facto, por vezes na vida olhamos para alguém ou para algo e no fundo não a vemos como é realmente. Só vemos aquilo que se apresenta aos nossos olhos e mais nada. E o que está por detrás do que vemos à primeira vista, do que desprezamos inicialmente? É desta forma que, infelizmente, se pode perder a oportunidade de uma vida de encontrar o verdadeiro amor e de sermos felizes. É esta a grande lição de vida que retiramos deste livro!

Devemos estar mais atentos às pequenas coisas, aos pequenos gestos, ao interior de cada pessoa porque é o que verdadeiramente a define e “Encontras-me no fim do mundo” enaltece essa realidade e essa necessidade. Nas palavras de Antoine de Saint – Exupéry “O essencial é invisível”, o exterior é só uma fachada, tal como as casas, o mais valioso está no interior.

Com esta leitura, pontuada também de humor, tive a oportunidade de encher o meu coração mais uma vez de amor e romantismo, de me rir e encantar com esta história original e confesso que o final me emocionou bastante.
É um livro essencial para aqueles que acreditam no poder do amor.

O Autor:
Nicolas Barreau nasceu em 1980 em Paris, filho de mãe alemã e pai francês, estudou Literaturas Românicas e História na Sorbonne. Durante algum tempo trabalhou numa livraria da Rive Gauche em Paris, até que finalmente se dedicou à escrita. Gosta de restaurante e de culinária, acredita no destino, é muito tímido e reservado e, tal como o escritor protagonista desde livro, não gosta de aparecer em público. Os seus três romances, publicados originalmente por uma pequena editora alemã, alcançaram um enorme êxito, em especial O Sorriso das Mulheres, que se tornou um fenómeno editorial na Alemanha, em Itália e em Espanha

A minha classificação: 6 – Muito Bom.

Período de Leitura: De 10 a 14 de Abril de 2013.

19/04/2013

Esta Novidade eu quero muittooo - Porto Editora

Nas livrarias a 29 de Abril!


O inspetor Héctor Salgado está afastado do serviço há semanas quando lhe atribuem, extraoficialmente, um caso delicado – o aparente suicídio de um jovem de boas famílias. À medida que Salgado penetra num mundo de privilégios e de abusos de poder, o caso, aparentemente simples, complica-se de forma inesperada, e o inspetor terá de enfrentar não só esse mundo mas também o seu passado mais obscuro, que, no pior momento, volta para ajustar contas.
Os sonhos, o trabalho, a família, a justiça e os ideais têm um preço muito alto… mas há sempre quem esteja disposto a pagá-lo.

Autor: Antonio Hill
Págs: 344
PVP: 16,60 €

17/04/2013

Pena Capital - Robert Wilson OPINIÃO!!!!


Edição/reimpressão: 2012

Páginas: 480

Editor: Dom Quixote

ISBN: 9789722050517






Sinopse: 
Alyshia D’Cruz, filha do magnata indiano Francisco «Frank» D’Cruz, cresceu entre Londres e Mumbai, num meio privilegiado. Mas uma noite, depois de uma festa com muito álcool, Alyshia entra no táxi errado...
Charles Boxer, ex-militar e ex-polícia, encontrou a sua vocação na segurança privada. A sua especialidade: raptos e resgates. Mas é uma vida sem raízes, que não impressiona a filha adolescente, Amy, nem a mãe desta, a sargento-detetive Mercy Danquah.
Quando D’Cruz contrata Boxer para encontrar Alyshia, este percebe que o complicado império empresarial de Frank lhe valeu muitos inimigos. Apesar da imensa fortuna de D’Cruz, os raptores não querem dinheiro - preferem um jogo cruel e letal. Mas o governo do Reino Unido não quer que o seu novo grande investidor perca a filha no centro da capital. Agentes do MI6 na Índia seguem as pistas de Boxer e, quando o rasto se cruza com uma conspiração terrorista em Londres, depressa se torna aparente que não é apenas a vida de Alyshia que está em causa.
Para salvar Alyshia, Boxer tem de fintar fanáticos religiosos, mafiosos indianos e senhores do crime londrinos. Pena Capital é uma viagem arrepiante ao lado negro de pessoas e lugares que estão escondidos, à espera do momento certo para destruir uma vida.

A minha Opinião:
Esta é a história sobre um rapto. É um thriller e não um policial, mas mesmo assim com a mestria que a escrita de Robert Wilson aplica em todos os seus livros, “Pena Capital” consegue prender o leitor, é rico em temáticas, dá que pensar e vale a pena ler.

A acção desenrola-se em diferentes locais mas foca-se, sobretudo, em Londres quando, nas vésperas dos Jogos Olímpicos, a filha de um importante magnata é raptada.

Como se de um filme se tratasse, os leitores são convidados a assistir a diferentes planos da acção (ora estamos em Londres, com Alyshia D´Cruz, a filha do magnata que foi raptada e assistimos também ao modo como esta é mantida em cativeiro; ora acompanhamos as negociações levadas a cabo por outra personagem, Charles Boxer com o intuito de libertar Alyshia; ora acompanhamos toda a rede de crimonossos responsáveis pelo rapto e todos os actos que planeiam).

O livro é repleto de actividade frenética e de personagens (demasiadas, a meu ver, sendo fulcral um índice numismático, que infelizmente não existe) acompanhadas pelos seus retratos psicológicos. 

Pouco a pouco, tomamos conhecimento que todos esses intervenientes têm algo a esconder e que, apesar de tudo, sejam criminosos ou não, são humanos e, como tal, cometem erros que podem influenciar as suas vidas e as daqueles que as rodeiam.

À semelhança do que acontece no “Quarteto de Sevilha” ( “O cego de Sevilha”, “As mãos Desaparecidas”, “Assassinos Escondidos”, “A Ignorância do Sangue”), Robert Wilson acentua o carácter psicológico das personagens, apesar de serem géneros literários totalmente diferentes.

No meio da aventura, existe espaço ainda para o romance o que me cativa sempre.

De todas as personagens, destaco a de Charles Boxer, negociador responsável pelo rapto, que possui uma personalidade muito vincada, com um passado complicado e um presente igualmente controverso, sobretudo no que se refere à sua relação com a filha, Amy.

Aliás, pelo final em aberto, podemos inferir sobre a possibilidade de vir a existir uma série de livros com base nesta personagem, à semelhança do que Robert Wilson escreveu no “Quarteto de Sevilha”, com o Inspector Javier Fálcon.

Com esta leitura tive a oportunidade de aprender muito sobre as sociedades islâmicas, indianas, europeias; sobre a corrupção; sobre o terrorismo que, infelizmente, atinge actualmente o mundo.

O único inconveniente deste livro foram os nomes das personagens que me fizeram ler mais lentamente porque muitas vezes tive necessidade de ir atrás na leitura para perceber quem eram.

Robert Wilson cativa o leitor, caracteriza magistralmente as personagens e o enredo. Escolhe personagens complexas e actuais e, mais uma vez, sublinho que é um dos meus escritores favoritos da actualidade. 

O Autor:
Robert Wilson nasceu em 1957.
Doutorado pela Universidade de Oxford, trabalhou em navegação, publicidade e comércio em África, e viveu na Grécia e na África Ocidental. Divide o seu tempo entre Inglaterra (Oxford) e Portugal, sendo proprietário de uma pequena quinta no Alentejo.
É autor de dez romances de sucesso. Destacamos A Companhia de Estranhos (2009) e o quarteto de Sevilha: O Cego de Sevilha (2004); As Mãos Desaparecidas (2006); Assassinos Escondidos (2007); e A Ignorância do Sangue (2009) obras que revelaram e celebrizaram o inspector jefe Javier Falcón. Os dois primeiros livros desta série acabam de ser adaptados para televisão pela Sky Atlantic, estando prevista a sua emissão em finais de 2012.

A minha classificação: 6 – Muito Bom.

Período de Leitura: De 1 a 10 de Abril de 2013.



Os Autores nas estantes

Agatha Christie (7) Albert Camus (1) Alexandre Dumas (2) Almudena de Arteaga (2) Amalia Decker Marquez (1) Ana Cristina Silva (2) Andrea Vitali (1) Andy Tilley (1) Anita Notaro (1) Anna McPartlin (2) Annie Murray (2) Anthony Capella (1) Antonio Hill (1) Arthur Schnitzler (1) Arturo Perez - Reverte (1) Audrey Niffenegger (1) Ayelet Waldman (1) Boris Vian (1) Bram Stocker (1) Brian Freeman (1) Camilla Lackberg (6) Care Santos (1) Carlos Ruiz Zafón (2) Cecelia Ahern (1) Charlotte Brontë (1) Colleen McCulloug (3) Dan Brown (2) Daniel Silva (1) David Foenkinos (1) David Nicholls (1) David Safier (1) Dennis Lehane (1) Diane Setterfield (1) Donato Carrisi (2) Edith Wharton (1) Elizabeth Adler (1) Elizabeth Edmondson (1) Elizabeth Gilbert (1) Elizabeth Haynes (1) Elizabeth Hickey (1) Eloisa James (1) Eric-Emmanuel Schmitt (1) Fabio Volo (1) Florencia Bonelli (1) Franz Kafka (1) Fred Vargas (2) George Orwell (1) George R.R. Martin (1) Gustave Falubert (1) Guy de Maupassant (1) H.P.Lovecraft (1) Harlan Coben (2) Haruki Marukami (2) Henning Mankell (2) Henry James (1) Inês Pedrosa (1) Isabel Allende (3) Iza Salles (1) J.K.Rowling (1) James Thompson (2) Jamie Ford (1) Jane Austen (2) Jean Rhys (1) Jennifer Haymore (2) Jessica Bird (1) Jill Abramson (1) Jô Soares (2) John Boyne (1) John Verdon (2) Jojo Moyes (3) Jonathan Santlofer (1) José Rodrigues dos Santos (5) José Saramago (6) Joseph Conrad (1) Jude Deveraux (2) Julia Navarro (1) Julie Garwood (1) Júlio Magalhães (2) Karen Kingsburry (1) Kate Jacobs (1) kate Morton (3) Ken Follett (5) Lars Kepler (3) Leo Tolstoi (1) Lewis Carroll (1) Lisa Gardner (1) Lívia Borges (1) Lucinda Riley (2) Luís Miguel Rocha (4) Machado de Assis (1) Madeline Hunter (2) Marguerite Duras (1) Mário Vargas Losa (2) Matilde Asensi (1) Michael baron (1) Miguel Sousa Tavares (1) Mo Hayder (1) Nicholas Sparks (2) Nicky Pellegrino (1) Nicolas Barreau (2) Nora Roberts (4) Nuno Markl (1) Oscar Wilde (1) Paulo M. Morais (1) Philippa Gregory (3) R.J.Palacio (1) Ricardo Araújo Pereira (1) Ricardo Menendez Sálmon (1) Richard Zimler (1) Robert Louis Stevenson (1) Robert Wilson (1) Rosamund Lupton (2) Rosamunde Pilcher (1) Sandra Brown (2) Sandra Worth (1) Sara Rodi (1) Sarah Addison Allen (3) Slavomir Rawicz (1) Stefan Sweig (1) Stephen King (1) Stephenie Meyer (4) Steven Saylor (1) Stieg Larson (3) Susanna Kearsley (1) Susanna Tamaro (1) Tara Moss (1) Thomas Mann (1) Torey Hayden (1) Tracy Chevalier (2) Wilkie Collins (1) WM. Paul Young (1) Yann Martel (1) Yasunari Kwabata (1) Yrsa Sigurdardóttir (1)