Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 680
Editor: Gradiva Publicações
ISBN: 9789896163907
Sinopse:
A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo. O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo.
No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.
No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.
A minha opinião:
Repleto de humor, acompanhamos a vida de José.
Ficamos a conhecer diferentes itens:o juramento de Hipócrates, o que era a vida em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial, o navio Infante D.Henrique, a vida estudantil no Porto naquela época, etc.
Pelas páginas deste romance percorremos diferentes locais, desde Penafiel, passando pelo Porto e, sobretudo, Moçambique.
Somos confrontados com a ideia vigente na altura (anos 50/60) de que os negros eram indígenas, com fracos recursos e poucas capacidades. Ideias pré-concebidas que (ainda bem!) foram mudando ao longo do tempo. Na época era o racismo a palavra de ordem apesar de se tentar, por diferentes meios, ocultar esta realidade.
Conhecemos diferentes ideais, personagens que nos despertam diferentes emoções.
É um livro que se deve ir lendo, saboreando cada página. Para isto contribui, sem dúvida, a escrita de José Rodrigues dos Santos, que sem grandes artificialismos, de uma forma directa e clara nos leva a diferentes sonhos e à história que foi a do seu pai. Mais um romance de qualidade deste autor e que recomendo!
Classificação - 4 Adorei!
Iniciado em 24 de Janeiro e terminado em 9 de Fevereiro de 2011.
4 comentários:
Ofereceram-me "O Anjo Branco" a semana passada e confesso que fiquei com alguma curiosidade por ocorrer durante a guerra colonial. Apesar da pilha de livros que tenho para ler, vou passá-lo quase para o topo.
Concordo consigo, é uma excelente obra. É impersionante como a principal atrasão turistica na expo de Lisboa era um negro dentro de uma jaula. Isso mostra como a noss
adorei tudo simplesmente quando sheila e diogo espresam o seu amor fazendo algo muito bom que rescita a alma
Eu quando li este livro a grande sensação que tive foi de que, se naquele momento me agarrassem, me vendassem os olhos, tapassem os ouvidos e me metessem num avião sem eu saber para onde ia, e me deixassem em Moçambique, eu à chegada, quando me destapassem os olhos, eu saberia imediatamente que estava em Moçambique... E eu nunca lá fui! Tal é a capacidade de descrição que este autor tem!
Gostei imenso. Ri-me muito com as piadas acerca da "ferramenta" do protagonista (que é inspirado no pai do autor). Não sei que relevância tinha esse "pormaior" (lol) para a história, mas achei piada e não me pareceu de mau gosto. Acho que tem a ver com alguma infantilidade inocente do autor. Achou piada referir aquilo e referiu...
:)
Enviar um comentário