Páginas: 448
Editor: Livraria Civilização Editora
ISBN: 9789722630122
A Guerra Dos Primos
– Vol.I
Sinopse:
A
história do primeiro volume de uma nova trilogia notável desenrola-se em plena
Guerra das Rosas, agitada por tumultos e intrigas. A Rainha Branca é a história
de uma plebeia que ascende à realeza servindo-se da sua beleza, uma mulher que
revela estar à altura das exigências da sua posição social e que luta
tenazmente pelo sucesso da sua família, uma mulher cujos dois filhos estarão no
centro de um mistério que há séculos intriga os historiadores: o
desaparecimento dos dois príncipes, filhos de Eduardo IV, na Torre.
A minha Opinião:
Este é o primeiro volume da Trilogia “Guerra
dos Primos”, contudo por uma questão de lógica cronológica iniciei a sua
leitura pelo último volume - A Senhora
dos Rios – cuja opinião poderão ler aqui.
Em “A Senhora dos Rios”, conhecemos Jacquetta
e Sir Ricardo Grey, pais da personagem principal deste romance histórico,
Isabel Woodville, a Rainha Branca.
Narrado na primeira pessoa, “A Rainha Branca”
aborda a continuação da Guerra das Rosas, entre as famílias Iorque e Lencastre,
segundo o ponto de vista de Isabel, ou seja, da família Iorque.
Philippa Gregory é, a meu ver, uma das
melhores escritoras de romances históricos da actualidade. Com uma pesquisa
pormenorizada dos acontecimentos, a escritora dá-nos uma perspectiva de tal
modo realista que dá ao leitor a sensação que está a viver pessoalmente todas
as intrigas, factos e aventuras descritos no livro.
Voltamos atrás no tempo: acompanhamos Isabel
no seu casamento com Eduardo IV, o nascimento dos seus filhos (com destaque
para Isabel, que irá casar-se com Henrique VII e os seus irmãos, Eduardo e
Ricardo, os “príncipes da torre”), o seu exílio e a sua visão sobre a Guerra
entre Primos.
A grande intriga que permanece insondável e
que é aqui muito aprofundada é a que se relaciona com os princípes Eduardo e
Ricardo uma vez que, até hoje, não se tem conhecimento do que lhes aconteceu na
realidade: foram assassinados? Deixados na Torre de Londres enclausurados
durante anos? São perguntas que permanecem sem resposta…
A longa lista de personagens aliada ao
desenrolar dos acontecimentos históricos fizeram com que prestasse particular
atenção à leitura, demorando assim mais tempo a ler este livro. Contudo, toda a
atenção valeu a pena e foi uma leitura absorvente e interessante, com a qual
aprendi muitíssimo!
Todavia, saliento, mais uma vez, à semelhança
do que aconteceu com o livro “A Senhora dos Rios”, a falta que faz uma listagem
de personagens e uma árvore genealógica mais pormenorizada.
O final que fica em aberto, juntamente com a
minha curiosidade para saber outro ponto de vista sobre esta época, fazem com
que fique bastante interessada em ler o próximo livro, “A Rainha Vermelha”, o
que acontecerá certamente muito em breve!
A Autora:
Philippa
Gregory nasceu no Quénia em 1954, mas mudou-se com a família para Bristol, na
Inglaterra, quando tinha dois anos. Frequentou a Universidade de Sussex, onde
um curso de Iniciação à História viria a mudar a sua vida. Até hoje já publicou
24 livros - muitos deles bestsellers. Philippa Gregory é doutorada em
Literatura do Século XVII pela Universidade de Edimburgo e os seus romances
reflectem uma pesquisa e um pormenor histórico meticulosos. O seu período
favorito da História é a época Tudor, sobre a qual já escreveu vários romances,
alguns dos quais foram adaptados pela BBC a dramas históricos.
A minha classificação: 6 – Muito Bom!!!
Período de Leitura: De 30 de Maio a 8 de Junho de 2013.
1 comentário:
Philippa Gregory é uma excelente autora de romance históricos. Tive o prazer de já ter lido todos os volumes referentes à denominada " Guerra dos Primos" ou "Guerra das 2 Rosas"(Lencastre e York). Concordo plenamente com os dois pontos referidos pela Estefânia sobre a lista de personagens e uma boa árvore genealógica.
Aguardo a tradução e publicação do volume " A Princesa Branca" onde se refere com mais pormenor o destino dos príncipes Eduardo e Ricardo.
E já agora por que não se reedita Arnaldo Gama, nomeadamente, "O Filho do Baldaia" e "Um Motim há Cem Anos"???
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