Sinopse:
Mar de Papoilas esteve na shortlist do Booker Prize 2008 e foi também considerado o «Melhor Livro de 2008», segundo o San Francisco Chronicle, Chicago Tribune, Washington Post, Economist, New York, Christian Science Monitor e Publishers Weekly. Ambientado na Índia do século XIX, este romance histórico desenrola-se nas vésperas da primeira Guerra do Ópio. No coração da saga está um navio de escravos: o Ibis, que recruta indianos para as plantações de cana-de-açúcar mas principalmente para o transporte de ópio para os consumidores chineses. Com uma tripulação constituída por uma mistura heterogénea de marinheiros, passageiros clandestinos, trabalhadores asiáticos e condenados, Ibis terá como destino uma longa e tumultuosa viagem pelo oceano Índico. Considerado «avassalador» pelo The Guardian, não lhe poupam elogios como o The Observer: «Uma saga de extraordinária riqueza... com muita acção e aventura à la Dumas, mas com momentos de grande profundidade à maneira de Tolstoi ¿ e um toque de sentimento como em Dickens.». Autor de bestsellers internacionais, The HinduMar de Papoilas o trabalho mais bem conseguido do autor: «Ghosh escreveu vários romances notáveis, mas Mar de Papoilas é indiscutivelmente o melhor.».
A minha Opinião:
Índia do século XIX: o ópio é uma mais - valia do comércio um pouco por todo o mundo. Considerado por uns como uma droga viciante e por outros como um medicamento poderoso sem o qual a resistência à dor tornar-se-ia impossivel, o ópio é o fio condutor deste romance.
Este é um livro recheado de personagens: o Ibis, o navio no qual a maioria da acção se desenrola; Zachary Reid o imediato do navio que se apaixona por Paulette (uma rapariga estrangeira que é acolhida na Índia por uma família abastada), Burhan - um poderoso comerciante de ópio; Deetti, uma camponesa humilde que vive das plantações de papoilas para o fabrico do ópio e cuja vida sofre uma reviravolta no livro; Jodu, o filho da ama de Paulette; Sarong Ali que também comanda o navio; Neel, o rajá que se vê enredado numa intriga e muitos mais!
Todas as personagens inicialmente são descritas individualmente e a acção é subdividida em diferentes "cenas cinematográficas" sem que se pense que todas as personagens acabarão por se juntar no Ibis.
O número extenso de personagens bem como a forma como o livro está escrito (dando-nos a sensação que estamos perante um filme em que primeiro se vê uma cena e depois outra e assim sucessivamente) fazem deste romance uma riqueza literária impar.
De salientar também que o escritor utiliza muito a língua nativa no livro o que se torna interessante, reforçando a aproximação do leitor à cultura indiana.
Repleto de acção, retrato de costumes e com algum romance, é um livro mágico que aconselho a ler!
Classificação: 7,5/10
Iniciado a 24 de Julho e terminado a 15 de Agosto.
A minha Opinião:
Índia do século XIX: o ópio é uma mais - valia do comércio um pouco por todo o mundo. Considerado por uns como uma droga viciante e por outros como um medicamento poderoso sem o qual a resistência à dor tornar-se-ia impossivel, o ópio é o fio condutor deste romance.
Este é um livro recheado de personagens: o Ibis, o navio no qual a maioria da acção se desenrola; Zachary Reid o imediato do navio que se apaixona por Paulette (uma rapariga estrangeira que é acolhida na Índia por uma família abastada), Burhan - um poderoso comerciante de ópio; Deetti, uma camponesa humilde que vive das plantações de papoilas para o fabrico do ópio e cuja vida sofre uma reviravolta no livro; Jodu, o filho da ama de Paulette; Sarong Ali que também comanda o navio; Neel, o rajá que se vê enredado numa intriga e muitos mais!
Todas as personagens inicialmente são descritas individualmente e a acção é subdividida em diferentes "cenas cinematográficas" sem que se pense que todas as personagens acabarão por se juntar no Ibis.
O número extenso de personagens bem como a forma como o livro está escrito (dando-nos a sensação que estamos perante um filme em que primeiro se vê uma cena e depois outra e assim sucessivamente) fazem deste romance uma riqueza literária impar.
De salientar também que o escritor utiliza muito a língua nativa no livro o que se torna interessante, reforçando a aproximação do leitor à cultura indiana.
Repleto de acção, retrato de costumes e com algum romance, é um livro mágico que aconselho a ler!
Classificação: 7,5/10
Iniciado a 24 de Julho e terminado a 15 de Agosto.
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