10/05/2013

A Vida de Pi - Yann Martel OPINIÃO!!!!



Edição/reimpressão: 2011

Páginas: 326

Editor: Editorial Presença

ISBN: 9789722344876

Coleção: Grandes Narrativas










Sinopse:
Publicado em Portugal pela Difel em 2003, A Vida de Pi valeu a Yann Martel o Man Booker Prize de 2002, entre outros prémios, e figurou como bestseller do New York Times durante mais de um ano. Sete anos após a primeira edição, a obra ocupa a 74ª posição no top de ficção da Amazon americana e o 99º lugar na tabela de vendas da amazon inglesa. A Vida de Pi encontra-se publicada em mais de 40 países.
Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre.

A minha Opinião:
Este livro consta como um dos “1001 livros para ler antes de morrer” e com a publicidade efectuada aquando da estreia do filme, fiquei super curiosa para o ler!

Quando peguei no livro as expectativas eram muito elevadas! E no final? Bem, o entusiasmo foi diminuindo ao longo da leitura, apesar de ter descrições e factos que nos dão muito que pensar!

O livro subdivide-se em três partes: na primeira, conhecemos Pi, a sua família e amigos, as suas vivências e a sua estreita relação com a religião (ou religiões!). Aprendemos muito sobre animais, sobre a vida num zoo, sobre as experiências e tradições indianas.

A segunda parte do livro, aquando do naufrágio do navio em que Pi e a sua família viajavam, descreve o modo como Pi sobrevive durante dias num barco salva-vidas tendo como única companhia um tigre. As descrições são cruas e aflitivas e o que mais me marcou foi mesmo a relação homem-tigre e o modo como Pi vai sobrevivendo. No fundo, esta segunda parte consiste num manual de sobrevivência!

A terceira e última parte é, na minha opinião, a mais surpreendente, na medida em que coloca em causa toda a história narrada anteriormente. Contudo, o escritor dá a possibilidade ao leitor de retirar as suas próprias conclusões e acreditar ou não em toda a história da “Vida de Pi”.

Livro onde física e metafísica, religião e crenças se fundem, é uma leitura que nos faz reflectir sobre a vida e sobre aquilo em que acreditamos ou não e como essa crença poderá modificar tudo ao nosso redor e aquilo que nos acontece. 

A escrita de Martel não é fácil na medida em que este é um livro sem diálogos. Todavia, o autor impõe uma linguagem sentimental, sonhadora e até com uma pitada de sentido de humor que poderá agradar aos leitores.

O que me agradou mais neste livro foi a linguagem utilizada com humor, o poder deste livro nos fazer sonhar e acreditar no impossível.

A minha personagem preferida foi, curiosamente, o tigre, Richard Parker, que apesar de ser um animal transmite mais do que muitos Homens, transmite o significado da esperança ao leitor e até ao próprio Pi.

O que menos apreciei nesta leitura foi a falta de diálogo.

É um livro interessante sobre amizade, o poder da fé e da esperança!

O Autor:
Nascido em Espanha, em 1963, mas naturalizado canadiano, o Booker Prize vendeu mais de três milhões de cópias nos Estados Unidos, e viu A Vida de Pi ser publicada em 41 países e figurar como bestseller do New York Times por mais de um ano. A Vida de Pi foi o primeiro livro de Yann Martel a ser editado em Portugal pela Difel, em 2003. A partir de 2010, a Presença torna-se detentora dos direitos para publicação de Beatriz e Virgílio e A Vida de Pi.

A minha classificação: 5 – Bom.

Período de Leitura: De 25 a 30 de Abril de 2013.


1 comentário:

Sonia disse...

Comecei a ler o livro, porque toda a gente fala do filme e como tal fiquei curiosa, por enquanto estou a achar o livro uma seca tremenda, e estou até com vontade de desistir de o ler, mas a verdade é que sou teimosa e penso sempre:"Mais para a frente talvez desenvolva e fique melhor", mas sinceramente quando um livro não me cativa logo no início, fica difícil ter vontade de o ler.

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