My rating: 3 of 5 stars
Razões da escolha do livro: Há muito tempo que queria ler este policial.
Proveniência: A minha biblioteca.
A minha Opinião:
Li variadas críticas muito positivas a este livro.Para além disso, a frase da capa é bastante apelativa: “ Na Islândia, sob as cinzas do vulcão, vários crimes e uma investigação no fio da navalha”. A curiosidade suscitada levou-me a escolher este policial para última leitura do ano e conclui que pretendo ler os restantes livros desta escritora.
A história tem tanto de macabra como de extraordinária: passados trinta anos da última erupção vulcânica ocorrida nas Ilhas Westmann, os seus antigos habitantes regressam para desenterrar lembranças e pertences que tinham ficado soterrados pela cinza e pela lava. Atá aqui nada de extraordinário….até que Markús descobre na cave da sua antiga casa três cadáveres e uma cabeça. E é aqui que começa a procura pela verdade do quue terá acontecido há três décadas atrás, Yrsa leva-nos a uma viagem no tempo em que alterna o passado com o presente à medida que Thóra, a advogada de Markús, tenta investigar este estranho acontecimento.
Paralelamente, somos confrontados com outros problemas sociais como a anorexia, a sexualidade precoce, os abusos sexuais, entre outros.
A investigação é pautada, a meu ver, por momentos de grande acção e outros mais parados, intercalados também com alguma dose de humor e com personagens cujas personalidades são vincadas e fora do comum.
Para mim, como Geógrafa, um dos pontos mais interessantes do livro é tudo o que se refere à vulcanologia, as suas consequências e características. É preciso salientar que, de facto, a Islândia é um país com forte propensão vulcânica e, como tal, as descrições feitas no livro são muito interessantes.
Ao pegar neste livro estava a contar com mais acção, a narrativa tem, infelizmente, muitos momentos mortos.
Contudo, é uma boa leitura para os dias frios de Inverno e o final é verdadeiramente surpreendente!
Recomendo aos fãs do género policial!
O melhor: Os relatos referentes à vulcanologia, a investigação e o final.
O pior: Os momentos “mortos” na narrativa.
A Autora:
Pelo seu estilo muito pessoal, original, irónico e imprevisível, e os seus enredos passados na Islândia, mesclados de tradições e de História, a islandesa Yrsa Sigurdardóttir, nascida em 1963, é considerada a nova rainha do thriller.
Engenheira de profissão, aproveita as longas estadas em zonas remotas do seu país para escrever. Publicou cinco livros juvenis, com os quais venceu diversos prémios literários. O sucesso internacional de O Último Ritual lançou-a para a ribalta dos best-sellers, estando já garantido o êxito da nova aventura de Porá e Matthew, que a Gótica publicará em 2007.
A minha classificação: 5 – Bom.
Período de Leitura: De 19 a 29 de Dezembro de 2012.
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